O verão chegou e com ele as altas temperaturas que, associadas às chuvas que se tornam mais recorrentes. É a estação perfeita para o aumento da incidência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Por isso, é preciso evitar o acúmulo de água limpa e parada em ambientes domésticos. De acordo com o último ranking divulgado pelo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA’a), 80% dos focos do mosquito estão nas residências da população. Entretanto, outros ambientes como oficinas, cemitérios e quadras poliesportivas também precisam ser fiscalizados e limpos regularmente para evitar a proliferação do mosquito.
Os dados do LIRA’a mostram que objetos como vasos com água, pratos pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, objetos religiosos e materiais em depósitos de construção são responsáveis por 25% dos criadouros do inseto. Em segundo lugar, com 23%, estão os tanques em obras, borracharias, hortas, calhas, lajes, toldos, ralos, piscinas não tratadas, fontes ornamentais, floreiras ou vasos em cemitérios, cacos de vidros em muros e outras obras arquitetônicas. A terceira posição, com 23%, é ocupada pelos seguintes objetos: toneis, tambores, barris, depósitos de barro, cisternas, caixas d’água e captação de água em poços.
Já os lixos, sucatas em pátios, ferros-velhos e entulhos de construção ocupam a quarta posição do levantamento, com 12%. Os depósitos de alvenarias e tambores são 9%, ocupando o quinto lugar dos focos do mosquito. Os pneus e outros materiais rodantes representam 7% dos criadouros, no sexto lugar. E em último lugar, com 1%, estão os buracos em árvores e rochas e restos de animais.
Como eliminar o mosquito
Para eliminar o vetor, é necessário que toda a população esteja atenta e empenhada na eliminação dos criadouros do Aedes aegypti. Os quintais devem estar sempre varridos. Além disso, é preciso colocar todas as garrafas vazias de cabeça para baixo, escovar as bordas das vasilhas de água e comida de animais, além de vedar as caixas d’água e tonéis.
A limpeza deve ser realizada uma vez por semana, sempre no mesmo dia, para interromper o ciclo do mosquito.
Fonte – Texto: Governo | ES / Foto: Divulgação