Conta começa a apertar, sobretudo para os clubes que chegam a pagar R$ 1 milhão para um só atleta
Os clubes propuseram, em sua maioria, redução de 25% do salário de jogadores e membros da comissão técnica. Poucos times no Brasil têm dirigentes remunerados assumidamente. Partindo do pressuposto que a folha de pagamento dos grandes clubes do Brasil esteja na casa dos R$ 15 milhões mensais, o desconto proposto seria de R$ 3,7 milhões, o que já ajudaria, mas ainda insuficiente para parar o sangramento financeiro das associações esportivas. É claro que esse valor atinge apenas clubes como Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Corinthians e alguns outros tantos da Série A.
O fato é que esses times pagam por ultrapassar a casa do R$ 1 milhão por mês para alguns de seus jogadores. Há um grupo de atletas que entrou nesta cifra em 2019 e 2020. São jogadores, na maioria das vezes, repatriados da Europa ou com contratos ainda presos a times europeus. Dois exemplos: Gabigol, do Flamengo, que resolveu ficar no Rio, mas cujo contrato pertence à Inter de Milão; e Daniel Alves, que voltou ao Brasil e obrigou o São Paulo a fazer uma engenharia financeira para pagá-lo. São dois ótimos jogadores. Não é esse o ponto.
Fonte: Jornal de Brasília