De acordo com as investigações, uma mala e uma sacola que guardavam os restos mortais da vítima foram encontradas na avenida Senhor Bonfim, em Belo Horizonte-MG
A Polícia Civil encontrou, nesta segunda-feira (27), a cabeça de uma mãe que foi supostamente esquartejada pelo próprio filho. O suspeito, de 30 anos, teria pagado R$ 50 para que um motorista despachasse o corpo, que estava dentro de uma mala. As autoridades tomaram conhecimento do crime na sexta-feira (24).
De acordo com as investigações, uma mala e uma sacola que guardavam os restos mortais da vítima foram encontradas na avenida Senhor Bonfim, em Belo Horizonte-MG. Através das câmeras de monitoramento, os policiais militares conseguiram identificar o veículo utilizado para levar a mala até o local. A cabeça da vítima foi encontrada apenas nesta segunda-feira (27), no bairro Canaã, limite entre Belo Horizonte e Santa Luzia.
No carro, uma VW saveiro, os investigadores identificaram uma propaganda que afirmava que o veículo fazia carretos. Com isso, as autoridades localizaram o motorista, que contou à polícia que foi procurado por um vizinho, que pediu o carreto pelo valor de R$ 50. A testemunha contou ainda que foi o suspeito quem transportou a mala e outros objetos para a caçamba do carro.
Após conversar com o dono do veículo, os policiais se dirigiram até o suspeito e efetuaram a prisão dentro de uma igreja no bairro de Londrina, em Santa Luzia. Em depoimento, o suspeito apresentou fala desconexa e não deu nenhuma informação a respeito do crime. De acordo com os familiares do acusado, o homem teria transtorno mental e constantemente discutia com a mãe. Ele e a vítima moravam sozinhos, porque o companheiro da mulher estava trabalhando em outra cidade. A polícia acredita que o crime tenha ocorrido da quinta para a sexta-feira (24).
O suspeito passou por uma avaliação psicológica acompanhado da irmã, no entanto, ele não falou sobre o ocorrido. De acordo com a polícia, o homem possui passagens por uso de documento falso e estupro de vulnerável. Ele ficou preso por cerca de dois meses e meio em 2012, pelo crime de estupro. O inquérito deve ser concluído na próxima semana.
Fonte: Jornal de Brasília