De acordo com a funerária a tampa do caixão se abriu quando ele era retirado do carro já no cemitério
Um coveiro de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, se recusou a enterrar o corpo de uma vítima de coronavírus (Covid-19) nesta quinta-feira (20). A vítima era obesa e foi colocada em um caixão escolhido pela família, mas o recipiente se abriu momentos antes do enterro e o coveiro se recusou a enterrar o corpo.
A prefeitura e a vigilância sanitária precisaram comparecer ao cemitério por conta do impasse que ocorreu no velório.
De acordo com a funerária a tampa do caixão se abriu quando ele era retirado do carro já no cemitério.
Mas a empresa negou que o caixão não estava devidamente lacrado e justificou que o peso da vítima estava acima do tamanho que o caixão suportava.
O falecido, que era empresário, morreu de coronavírus no hospital municipal de Barra do Garças. Segundo a funerária, o corpo foi lacrado em um saco, como pedem as normas sanitárias, e colocado no caixão.
A família estava acompanhando de longe quando tudo aconteceu.
Por conta da confusão a vítima precisou voltar para funerária, que trocou os caixões para o empresário poder ser enterrado.
Para enterrar vítimas da covid-19 é preciso seguir um protocolo da Vigilância Sanitária. De acordo com as regras no máximo dez pessoas podem acompanhar, desde que mantenham distância entre elas. O caixão tem que permanecer lacrado. Não pode haver velório. Não é permitida a presença de idosos, crianças, grávidas, pessoas com doenças crônicas
Os coveiros precisam se equipar com máscara cirúrgica, protetor facial, luvas de procedimento, botas impermeáveis de cano longo e avental descartável.
Fonte: Jornal de Brasília