Cinco suspeitos de participarem do assassinato do assessor de gabinete do deputado Capitão Assumção já foram presos
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, concluiu a ‘Operação Emaranhado’, que investigou o homicídio de Mário André Morandi, policial militar da reserva e assessor de gabinete do deputado Capitão Assumção, morto a tiros no dia 07 de julho deste ano, em Itapoã, Vila Velha. Ao todo, cinco pessoas foram presas no decorrer das investigações.
Um vídeo divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública mostra o momento em que dois homens chegam na padaria onde o policial estava e o executam a queima-roupa.
Dinâmica do crime
Segundo a polícia, os assassinos marcaram um encontro com a vítima na padaria. Eles contrataram os serviços advocatícios de Mário André Morandi para que ele fosse atraído até o local onde foi executado.
“Eles passaram com o veículo e observaram que ele estava na padaria. Pararam o veículo um pouco mais a frente e os dois assassinos desembarcaram e foram em direção a padaria. O motorista deu a volta no quarteirão e enquanto ele dava a volta, eles entraram, os dois armados, executaram a vítima, saíram e foram para o lado oposto ao que vieram. Desceram correndo pela rua, embarcaram no veículo e fugiram. Minutos depois incendiaram o veículo que foi abandonado na rodovia Leste-Oeste”, explicou o delegado.
Prisões
Ao todo, cinco pessoas foram presas. Um menor de 17 anos foi apreendido dentro de casa por agentes da Guarda Municipal de Vila Velha. Dois dias depois da apreensão do menor e de um outro suspeito nos bairros Santos Dumont e Ibes, a Polícia realizou a segunda fase da Operação e prendeu outras três pessoas também suspeitas de envolvimento no assassinato de Morandi.
Entre os presos está um homem de 32 anos, apontado pela polícia como suspeito de atirar na vítima, foi preso no dia 18 de outubro, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), após uma perseguição na BR-101. Ele foi localizado com armas de fogo e bananas de dinamite. De acordo com as investigações, ele estava retornando de Minas Gerais, após praticar outro homicídio na região.
A polícia disse ainda que as investigações continuam e qualquer informação deve ser repassada para as autoridades de segurança. O motivo do crime não foi divulgado, mas segundo o delegado responsável pelo caso, a morte do policial foi encomendada. O adolescente envolvido no homicídio, segundo o delegado, recebeu R$ 15 mil para participar da ação.
“Sem dúvida foi um crime de mando. Esses indivíduos eram pistoleiros contratados para praticar esse serviço e as investigações continuam”, afirmou o titular da DHPP Vila Velha, delegado Tarik Souki.
Os suspeitos, segundo as investigações, são envolvidos em diversos crimes: “O adolescente apreendido tem passagens por tráfico; o motorista do veículo tem passagens por estupro, roubo e tráfico; o outro executor tem várias passagens por assalto e tráfico de drogas; o intermediador tem passagens por tráfico e homicídio; o comparsa do adolescente também já foi preso por tráfico de drogas, afirmou o delegado.
Fonte: Folha Vitória