As atividades dos jogadores foram realizadas em outro local do CT para que os militares e especialistas pudessem realizar a varredura
O Exército da Itália retirou cerca de 20 bombas não detonadas que estavam enterradas onde hoje está o centro de treinamentos da Roma. Esses artefatos estavam lá desde a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). As bombas haviam sido descobertas durante a construção do CT, de acordo com a imprensa italiana. A operação do Exército italiano foi divulgada pela Roma em seu perfil oficial no Twitter. As atividades dos jogadores foram realizadas em outro local do CT para que os militares e especialistas pudessem realizar a varredura do terreno. Não houve nenhuma complicação.
“Graças ao esquadrão anti-bomba do Exército que agiu para a recuperação de dispositivos militares, datados da Segunda Guerra Mundial, em operação realizada no centro de treinamento de Trigoria”, agradeceu a Roma. As bombas tinham sido enterradas perto de onde é hoje a praça Dino Viola, parte importante do centro de treinamentos da Roma. Dino Viola foi um dos presidente do clube. Era irmão de Ettore Viola, capitão do exército italiano na Primeira Guerra Mundial. A operação realizada pelo Exército da Itália durou pouco mais de uma hora. Todas as bombas rastreadas foram encontradas.
Nos últimos anos, artefatos explosivos da Segunda Guerra Mundial foram descobertos também em estádios de futebol na Inglaterra e na Alemanha. Em 2015, a polícia britânica fechou estradas e evacuou centenas de casas perto do estádio de Wembley, em Londres, quando uma bomba de 50 quilos foi descoberta por construtores que trabalhavam perto do local.
Em 2002, trabalhadores encontraram uma bomba enterrada abaixo do setor da arquibancada do Estádio Olímpico de Berlim. Já em 2009, 18 bombas não detonadas foram descobertas durante obras na Mercedes-Benz Arena, em Stuttgart. Em 2012, no Stadion An der Alten Försterei, em Berlim, um projétil de tanque militar foi retirado do local. Estava enterrado. Há cinco anos, uma outra bomba de Guerra de 250 quilos foi descoberta em um local próximo ao Signal Iduna Park, casa do Borussia Dortmund.
Fonte: Estadão