Imunizante é produzido pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido. Câmara já havia aprovado o texto
O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (3), em votação simbólica, a MP (Medida Provisória) 994/2020, que abre crédito extraordinário de R$ 1,995 bilhão para a compra da tecnologia da vacina contra a covid-19 produzida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido.
A votação ocorreu um dia após a aprovação do texto na Câmara dos Deputados. O texto agora segue para a promulgação.
A meta inicial é garantir 100 milhões de doses do imunizante para o Brasil com os recursos. Conforme o Ministério da Saúde, as primeiras doses serão importadas e, na sequência, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) produzirá o imunizante.
A medida provisória que abriu o crédito extraordinária para o desenvolvimento da vacina foi editada em agosto para a compra do imunizante. Acordo com a Fiocruz (Fundação Instituto Oswaldo Cruz) vai permitir a transferência de tecnologia na formulação, envase e controle de qualidade da substância em território nacional.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) pediu que o Senado adote uma fala firma para aprovar o número máximo de vacinas que se mostrem eficientes no menor tempo possível. “Toma quem quer. O que não podemos deixar acontecer é que um cidadão querendo tomar a vacina espere até 2022. Até lá podemos perder a vida desse mesmo cidadão”, afirmou ela.
“O Brasil tem capacidade de vacinar, tem expertise e só não teve um governo que se organizou e nem se preparou estrategicamente. Nós vamos começar a vacinar em março não é por falta de dinheiro. É por falta de organização de um governo que apostou todas as fichar em uma única vacina que não consegue suprir todas deficiências e necessidades da população”, lamentou Simone.
Fonte: R7