O caso aconteceu na garagem de um prédio da cidade. Quem levou o tapa no rosto foi um técnico em refrigeração, de 36 anos
O homem que levou um tapa no rosto de um policial militar durante uma discussão, em Piúma, no litoral Sul do Espírito Santo, afirma que vai acionar a corregedoria da corporação. A confusão teve início após uma denuncia de som alto.
Toda a discussão envolveu bate boca e agressões. O homem foi contido pelos policiais e o irmão dele, um gerente administrativo, também foi algemado. O caso aconteceu na garagem de um prédio da cidade. Quem levou o tapa no rosto foi um técnico em refrigeração, de 36 anos.
O homem disse que saiu de casa de carro para ir até a farmácia comprar remédios para o irmão, que é hipertenso. Por conta da movimentação de veículos na orla, ele resolveu voltar para o condomínio, deixar o carro e ir a pé. Mas quando voltava para o prédio, teria sido abordado pelos policiais.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que durante o patrulhamento, os policiais viram um carro circulando com som alto e deram ordem de parada, que não foi obedecida e o condutor fugiu. Mas quando o carro foi encontrado, o motorista e o passageiro entraram no condomínio. No entanto, o homem nega que estava com o som alto.
No corpo do morador, ficaram hematomas. No braço, cabeça, perna, ombro e na boca. Ele foi ao Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, para fazer o exame de corpo delito. O técnico em refrigeração alega ainda que o sobrinho dele, de 16 anos, que filmou a ação, também foi agredido
Em depoimento, o tenente envolvido no caso afirmou que no momento em que chegou ao local, já foi agredido pelo morador e xingado. Ele apresentou ainda escoriações nas mãos e um ferimento na cabeça por conta das agressões que teria sofrido. Os irmãos foram levados para a Delegacia de Itapemirim, cidade vizinha.
O gerente administrativo disse que se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele só foi liberado após pagar fiança de R$ 1.100. O homem questiona sobre a documentação do veículo e a habilitação dele que ainda não teriam sido devolvidas.
Agora, diante das imagens e dos depoimentos, os irmãos vão acionar corregedoria da Polícia Militar e a Justiça. Já a PM informou que vai instaurar um procedimento apuratório pelo cartório da unidade de área para verificação dos fatos, não coadunando com atos que desrespeitem a lei em qualquer circunstância.
Fonte: Record TV