Secretário de Saúde descreveu que a transmissão do coronavírus ganha tendência de se concentrar em regiões pequenas longe de grandes centros urbanos
A pandemia do coronavírus sofreu uma mudança de comportamento desde o mês de maio no Espírito Santo e está mais ativo em cidades do interior. Foi o que afirmou o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, durante coletiva de imprensa sobre atualização da covid-19 no Estado na tarde desta segunda-feira (07).
Ele apontou que o Espírito Santo vive um cenário de estabilização com queda de casos e de internações tendo a região da Grande Vitória como uma tendência consolidada na diminuição em número de óbitos e de internações. Mas que os aumentos passaram a ser percebidos, de forma esporádica, em municípios pequenos. É como se o vírus se “transferisse” da região metropolitana para cidades menores e tivesse tendência de alta nessas regiões.
A pandemia do coronavírus sofreu uma mudança de comportamento desde o mês de maio no Espírito Santo e está mais ativo em cidades do interior. Foi o que afirmou o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, durante coletiva de imprensa sobre atualização da covid-19 no Estado na tarde desta segunda-feira (07).
Ele apontou que o Espírito Santo vive um cenário de estabilização com queda de casos e de internações tendo a região da Grande Vitória como uma tendência consolidada na diminuição em número de óbitos e de internações. Mas que os aumentos passaram a ser percebidos, de forma esporádica, em municípios pequenos. É como se o vírus se “transferisse” da região metropolitana para cidades menores e tivesse tendência de alta nessas regiões.
No mapa de risco desta semana, são 19 cidades em risco alto. E, desse grupo, somente duas estão na Grande Vitória (Vila Velha e Fundão). O restante é de cidades do interior.
“Já foram dois momentos em que, durante três dias, a região Norte apresentou um pico de internações de pacientes nas UTIs e, no entanto, não chegou a impactar no comportamento geral da ocupação de leitos de UTI no nosso Estado”, apontou, acrescentando que o mesmo contexto foi vivido por cidades da região Sul.
Paralelamente, nos dois momentos, o secretário lembrou que na Grande Vitória não foi observado aumento por serviços hospitalares.
“O número de pacientes suspeitos e confirmados de covid-19 que diariamente dão entrada nos PAs da Grande Vitória permanece com tendência de queda e uma queda consolidada desde o final do mês de abril. Esse cenário aponta um comportamento então de um desenho de estabilização com oscilações microrregionais”, descreveu, explicando que, numa próxima onda da doença, o alcance da pandemia terá tendência de se concentrar em pequenas regiões, longe de grandes centros urbanos.
Vacinação
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, alertou que a estabilidade observada na Grande Vitória não significa o fim da pandemia e que o cenário pode ser reverter caso as pessoas desrespeitem as regras de prevenção para o contágio da covid-19.
“Tivemos péssimos exemplos no último feriado prolongado com uma série de eventos e aglomerações. Quando a gente aglomera, coloca em risco esta estabilidade e esse índice de queda. Precisamos seguir as orientações sanitárias”.
Reblin apontou que a única solução está nas vacinas e explicou que as classificações de baixo e moderado no mapa de risco não descartam possibilidade de infecções.
“O mapa dá sinal de que há risco. Existe mais ou menos risco, mas ainda assim, há risco”, alertou, acrescentando que haverá um longo caminho até que toda população seja imunizada.
Fonte: Folha Vitória