Menina desapareceu quando estava de férias com a família em Guarapari, em 1976

Foram mais de 45 anos em busca de notícias da filha, mas o sonhado reencontro não aconteceu para a advogada Maria Francisca São José de Faria, mãe da Cecília, de 1 ano e 9 meses, que desapareceu em Guarapari no ano de 1976. O médico e coronel aposentado Jorge Potratz informou que a mulher morreu há dois meses.

Potratz acompanha a paciente Clarinha, internada no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória, há 21 anos e informou sobre a morte da advogada em entrevista ao jornal A Tribuna, publicada na edição desta quinta-feira (5) – O conteúdo do Tribuna Online é protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Para compartilhar este conteúdo, por favor, use nossas ferramentas de compartilhamento oferecidas na página ou utilize o link https://tribunaonline.com.br/mae-de-menina-sequestrada-ha-anos-em-guarapari-morreu-ha-2-meses

Ela explicou que a família (os pais, Cecília e mais três irmãos) foram para Guarapari no verão de 1976, após a mãe passar por uma cirurgia e o médico recomendar a ela a viagem para descanso. O desaparecimento de Cecília aconteceu no dia 2 de fevereiro, um dia após a família de Belo Horizonte, chegar a uma espécie de acampamento privado na cidade localizada no litoral capixaba.  – O conteúdo do Tribuna Online é protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Para compartilhar este conteúdo, por favor, use nossas ferramentas de compartilhamento oferecidas na página ou utilize o link https://tribunaonline.com.br/mae-de-menina-sequestrada-ha-anos-em-guarapari-morreu-ha-2-meses

Foram mais de 45 anos em busca de notícias da filha, mas o sonhado reencontro não aconteceu para a advogada Maria Francisca São José de Faria, mãe da Cecília, de 1 ano e 9 meses, que desapareceu em Guarapari no ano de 1976. O médico e coronel aposentado Jorge Potratz informou que a mulher morreu há dois meses.

O médico Jorge Potratz mantém a confiança em encontrar a família de Clarinha, que pode ser de Minas Gerais (Foto: Antônio Moreira/AT)

Potratz acompanha a paciente Clarinha, internada no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória, há 21 anos e informou sobre a morte da advogada em entrevista ao jornal A Tribuna, publicada na edição desta quinta-feira (5)

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) aguarda pelo resultado de um exame que dar fim ao mistério sobre a identidade de Clarinha, em coma profundo desde 2000, quando foi atropelada por um ônibus no centro de Vitória e sofreu uma lesão no cérebro que a deixou em estado vegetativo. A suspeita é que a paciente possa ser a menina desaparecida há 45 anos, em Guarapari. 

O médico conta ainda que teve a informação de que o material genético foi enviado em abril para a Polícia Civil de Minas Gerais, e que, por um defeito na máquina, o exame ainda não foi feito.

Em entrevista ao G1, publicada nesta quinta, a irmã da menina desaparecida, a servidora pública Débora São José de Faria, relatou que o pai está com Alzheimer. 

Ela explicou que a família (os pais, Cecília e mais três irmãos) foram para Guarapari no verão de 1976, após a mãe passar por uma cirurgia e o médico recomendar a ela a viagem para descanso. O desaparecimento de Cecília aconteceu no dia 2 de fevereiro, um dia após a família de Belo Horizonte, chegar a uma espécie de acampamento privado na cidade localizada no litoral capixaba. 

Cecília, que era a caçula, brincava de bola com o irmão de 2 anos e 10 meses, quando saiu para buscar o objeto e não voltou mais. Desde então, a família busca por notícias sobre o paradeiro da menina. Por algumas vezes, estiveram novamente no Espírito Santo em busca de pistas. 

A informação que, aparentemente, cruza as histórias de Clarinha e de Cecília veio após uma exame de reconhecimento facial. Em meados de 2020, uma equipe de papiloscopistas da Força Nacional de Segurança Pública usou um método de comparação facial com busca em bancos de dados de pessoas desaparecidas com características físicas semelhantes às de Clarinha.

O resultado apontou para uma criança de 1 ano e 9 meses que era de Minas Gerais e foi sequestrada em Guarapari, em 1976.

O MP enviou amostra do perfil genético de Clarinha para a Polícia Civil de Minas Gerais, que tem arquivado os perfis genéticos dos pais da criança desaparecida em Guarapari. O MP aguarda o resultado do exame.

Fonte: Tribuna online