Polícia Civil trabalha com a possibilidade de assassinato; as duas foram encontradas cobertas por folhas

Os corpos de Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, de 14, mãe e filha, respectivamente, foram encontrados nesta segunda-feira (20), em uma região de mata no Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal. As duas tinham sido vistas pela última vez havia quase duas semanas, quando saíram para mergulhar em um córrego da região.

De acordo com o delegado-chefe adjunto da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), Vander Braga, mãe e filha foram encontradas cobertas por folhas, o que indica a possibilidade de que tenham sido assassinadas.

Os corpos de Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, de 14, mãe e filha, respectivamente, foram encontrados nesta segunda-feira (20), em uma região de mata no Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal. As duas tinham sido vistas pela última vez havia quase duas semanas, quando saíram para mergulhar em um córrego da região.

“As duas estavam em uma área a uns 500 metros do local da cachoeira, o que indica e nos leva a crer que pode ser caso de homicídio. Não é afogamento. Elas estavam cobertas com folhas. Também circunstância indicativa que os criminosos queriam esconder o crime que cometeram”, detalhou Braga.

“Agora, nós vamos depender muito do laudo do IML (Instituto de Medicina Legal) e da perícia para trabalharmos com a linha de investigação de crime praticado aí”, completou o delegado.

Segundo Braga, a polícia chegou à mata em que Shirlene e Tauane foram encontradas graças ao depoimento de uma testemunha, no último sábado (18), que viu mãe e filha andando em direção ao córrego no dia em que elas sumiram.

“Foi a primeira vez que a gente conseguiu identificar uma testemunha ocular e reunir informações que nos direcionassem ao sentido de realmente procurar lá nessa região. Pedimos o apoio do Corpo de Bombeiros e a nossa equipe de terra também fez buscas. A nossa equipe de terra logrou êxito de localizar os corpos das duas, infelizmente. Pelo menos, a família sabe o que aconteceu agora”, disse o delegado.

O caso

Shirlene, que estava grávida de 4 meses, e a filha dela, saíram da chácara onde moram, no Sol Nascente, para um mergulho em um córrego próximo, na tarde de 9 de novembro, e não voltaram mais. Por isso, o marido acionou o socorro, e as buscas começaram.

Desde então, os bombeiros realizaram varreduras por terra, na orla ao longo do corpo d’água, com ajuda de cães farejadores e drones. Mergulhadores também procuraram por elas dentro da água.

Ao longo das buscas, a Polícia Civil chegou a trabalhar com a hipótese de que mãe e filha tinham fugido para o Nordeste. Isso porque, em depoimento, uma parente das duas afirmou que a prima queria deixar o Distrito Federal.

Fonte: R7