Último jogo do paraguaio antes da grave lesão no joelho foi contra o Cruz-Maltino, na Copa do Brasil; recuperado e em ritmo, camisa 1 foi protagonista no triunfo pelo Carioca
É 23 de setembro de 2020. Botafogo empata com o Vasco em São Januário e garante vaga na terceira fase da Copa do Brasil. Gatito Fernández foi uma das seguranças do Alvinegro no jogo. A partir disso, um sumiço. O camisa 1 sofreu com uma grave lesão no joelho e ficou quase 15 meses longe dos gramados. Neste domingo, ele teve a redenção nos duelos contra o Cruz-Maltino.
A questão passa por um mal-entendido entre Botafogo e Federação Paraguaia. O goleiro se apresentou à seleção com dores. O Alvinegro enviou uma carta com a situação do atleta, solicitando para que ele não entrasse em campo. Não deu certo: Gatito jogou uma partida das Eliminatórias e a lesão se agravou. Deu no que deu.
A questão é o reencontro com o Vasco, o último adversário que teve vestindo a camisa do Botafogo antes do problema no joelho. E o duelo foi em grande estilo: Gatito foi um dos melhores jogadores da equipe comandada por Lúcio Flávio. Foram, no mínimo, três defesas de destaque para segurar o ataque da equipe da Colina.
Exatos 508 dias passaram desde aquele 0 a 0 pela Copa do Brasil para o suado 1 a 0 no Maranhão no Campeonato Carioca. Nas duas oportunidades o Botafogo saiu feliz de campo, mas Gatito, provavelmente é quem mais tem motivos para estar em êxtase.
O reencontro com o Cruz-Maltino serviu para Gatito mostrar que a antiga forma está retornando jogo após jogo e ‘espantar esse fantasma’. Da tristeza ao heroísmo, o paraguaio tem reações completamente diferentes em pós-jogos contra o Vasco.
Fonte: Lance