Treinador citou com orgulho o apoio do torcedor e como isso contagia seus atletas; Verdão levou nos pênaltis, com dois expulsos
O Palmeiras se classificou para a semifinal da Libertadores, nos pênaltis, mesmo com dois expulsos no tempo regulamentar. Abel Ferreira falou da parte psicólogica e técnica dos seus jogadores que acreditam até o fim.
“Sobre o lado mental, esta equipe acredita. Vem das mães e pais deles, é fruto dos pais e mães destes jogadores, que devem estar orgulhosos do que eles fazem. A crença e espírito de união tem muito a ver com eles. Minha cota é de 30%, já disse várias vezes. O resto são eles. Não corri, não me desgastei, estava quietinho, eles lutaram até o fim, foram ao fundo do espírito e capacidades coletivas”, afirmou o português na coletiva de imprensa pós-jogo.
Até a última quarta-feira (10), o Verdão vinha de cinco eliminações seguidas, nas penalidades máximas, incluindo a queda na Copa do Brasil, para o São Paulo, também no Allianz Parque.
“E no fim, os pênaltis são competência e não conheço uma equipe que perde sempre e outra que ganhe sempre. Um dia iríamos ganhar. Hoje eu disse antes: vai ter que ser hoje, por todo o contexto. Menos um, menos dois… tinha que ser hoje”, revelou Abel Ferreira.
O treinador ressaltou o apoio dos palmeirenses durante toda a partida, mesmo com as expulsões de Danilo e Gustavo Scarpa, que serão desfalques na partida de ida da próxima fase e de ter sido uma das classificações mais dramáticas na sua curta carreira.
“Mantivemos o comportamento com um jogador a menos. Acima de tudo foi a do River [em 2020] em que eu sofri mais, muito sinceramente. Por tudo que estes rapazes têm feito, eles nasceram para fazer história neste clube, é o destino deles. Contra muitas adversidades, muitas mesmo, não foi só o Atlético-MG, fomos capazes de forma coletiva a superar estas adversidades. Sou um treinador muito orgulhoso dos meus jogadores, hoje foi a vitória da torcida, mais empenho e desempenho dos nossos jogadores“, salientou Abel.
“Os torcedores, tal como eu, aprenderam a respeitar e admirar estes jogadores. Isto se mostra com o número [no estádio], mostra o respeito e admiração que eles conseguiram no trabalho e pelo espírito que veem dentro de campo e sentem. Quando os dois se juntam, é a torcida que canta e vibra, passa para os jogadores. A forma como eles jogam, passa para a torcida, que sente um respeito muito grande pelo que este time está fazendo e vai continuar a fazer”, completou.
Fonte: R7