Ferreira já foi julgado e foi condenado, em 2015, por ser um dos mandantes do eassassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho.

O coronel reformado da Polícia Militar Walter Gomes Ferreira e outros dois réus foram absolvidos durante Tribunal do Júri realizado na última sexta-feira (02).  

Ferreira já foi julgado e foi condenado, em 2015, por ser um dos mandantes do assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, morto em 2003, em Vila Velha.

Ele foi condenado a 23 anos de prisão em regime fechado, pena reduzida posteriormente para 16 anos porque foi retirado o crime de formação de quadrilha.

Neste sábado (04), o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Baixo Guandu, apresentou recurso em face da decisão do Tribunal do Júri.

No documento, o MPES sustenta que a decisão foi manifestamente contrária às provas contidas nos autos do processo.

O júri popular teve início às 9 horas no Fórum de Baixo Guandu e terminou por volta de 1 hora da madrugada deste sábado (04). O coronel Ferreira, Vilma Aparecida Tesche e Fábio Eugenio Bastos foram absolvidos, por quatro dos sete jurados, dos crimes de associação criminosa e homicídio duplamente qualificado, praticado em atividade de grupo de extermínio.

Eles foram julgados por participação no homicídio de Esmário Mota Soares, conhecido como “Mazinho Mota”, no distrito de Alto Mutum Preto, em Baixo Guandu, em 22 de março de 2002.

Conforme a denúncia ajuizada pelo MPES em 2008, as investigações apontaram que Ferreira e os demais réus fariam parte de um grupo criminoso que contava com uma extensa rede de colaboradores que agiam deliberadamente para cometer crimes diversos, como homicídios, extorsão, agiotagem e coação, sob a liderança de Ferreira.

Fonte: Folha Vitória