Junta de Segurança no Transporte defende necessidade de reduzir os riscos de que casos similares se repitam

O Canadá abriu neste sábado (24) uma investigação para apurar a implosão do submersível Titan, que causou a morte de todos os tripulantes a bordo da expedição que levava turistas para conhecer o naufragado Titanic. O desaparecimento desencadeou uma operação internacional de busca e resgate.

“Nossa responsabilidade é averiguar o que ocorreu e por que, e também o que precisa mudar para reduzir os riscos de que casos deste tipo se repitam”, declarou a presidente da Junta de Segurança no Transporte (TSB), Kathy Fox.

“Sabemos que todos querem respostas, principalmente as famílias e o público”, ressaltou Kathy, em St. John’s, Newfoundland. A investigação pode durar de 18 meses a 2 anos.

A TSB é responsável pela investigação de acidentes aéreos, ferroviários, marítimos e em oleodutos, para aumentar a segurança nos transportes. As apurações, no entanto, não determinam culpas nem responsabilidades civis ou criminais.

Em um comunicado nesta sexta (23), o Conselho de Segurança de Transporte do Canadá anunciou uma “investigação de segurança sobre as circunstâncias desta operação” porque o navio de apoio de superfície do Titan, o Polar Prince, era de bandeira canadense.

A RCMP (Real Polícia Montada do Canadá), por sua vez, investiga se alguma lei foi violada na sequência de eventos que levou à morte os aventureiros. Os investigadores devem determinar “se uma investigação completa por parte da RCMP se justifica”, explicou o superintendente da província de Newfoundland e Labrador, Kent Osmond.

Fonte: Lance