Laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) vão apontar como ela foi assassinada antes de ter o corpo carbonizado, ou se foi queimada viva.

Nesta terça-feira (31/10), aconteceu a audiência de custódia de Ederlan Santos, acusado de matar a própria esposa, a cantora gospel Sara Mariano. Sob gritos de “assassino”, ele se apresentou no Fórum da Comarca de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, na Bahia. 

Algemado, o rapaz chegou escoltado pelas autoridades, que tiveram que conter manifestantes que o aguardavam na entrada do local. A audiência terminou às 11 horas, porém o resultado ainda não foi divulgado. A partir da decisão, ele pode seguir em prisão temporária numa delegacia; ter a prisão temporária convertida para preventiva e ser encaminhado a um presídio; ou ainda responder ao inquérito em liberdade.

Na saída do fórum, o investigado foi hostilizado e teve o cabelo puxado pelos militantes. A polícia precisou conter o pessoal que estava do lado de fora, pois estavam tentando agredir Ederlan, que retornou para delegacia que está preso temporariamente, uma vez que o delegado do caso entendeu que houve clara intenção “em destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vitima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei pena”.

Ainda não sabe a forma com que Sara Mariano foi morta, porque o corpo foi encontrado parcialmente carbonizado. Laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) vão apontar como ela foi assassinada antes de ter o corpo carbonizado, ou se foi queimada viva.

Ederlan Santos foi detido na madrugada do último sábado (28), quatro dias depois do desaparecimento da esposa, que saiu de casa para ir a um encontro religioso de mulheres. A polícia afirmou que Ederlan confessou o crime, mas a defesa negou.

Fonte: Metropoli