A principal vítima dos crimes procurou a delegacia para relatar ter recebido ameaças por áudio, além de visitas de cobradores no estabelecimento comercial onde trabalhava
Dois homens, um de 40 e outro de 35 anos, investigados pelo crime de extorsão, foram presos nesta quarta-feira (3), em Guarapari, durante a “Operação Levítico”. A ação deu cumprimento a mandados de busca e apreensão e dois de mandado de prisão preventiva. A dupla não teve a identidade informada.
O homem de 40 anos foi preso na residência dele na região da Praia do Morro. No local, foram apreendidas três armas de fogo, munições, além de aparelhos celulares, tablet, notebook, quantia em dinheiro (nacional e internacional), folhas de cheques, blocos de notas promissórias, folhas de notas promissórias com assinaturas e vários documentos de veículos de proprietários diversos. Além disso, uma arma de fogo foi identificada como roubada em outro estado.
Já o suspeito de 35 anos foi localizado no bairro Muquiçaba, também em Guarapari. Na casa, alvo da operação, a equipe encontrou apenas o pai e o irmão do suspeito, sem nada ilícito. O investigado foi encontrado em outro imóvel. A Polícia Civil informou que as investigações começaram após a principal vítima procurar a delegacia para relatar ter recebido ameaças por áudio, além de visitas de cobradores no estabelecimento comercial onde trabalhava.
Dois homens, um de 40 e outro de 35 anos, investigados pelo crime de extorsão, foram presos nesta quarta-feira (3), em Guarapari, durante a “Operação Levítico”. A ação deu cumprimento a mandados de busca e apreensão e dois de mandado de prisão preventiva. A dupla não teve a identidade informada.
O homem de 40 anos foi preso na residência dele na região da Praia do Morro. No local, foram apreendidas três armas de fogo, munições, além de aparelhos celulares, tablet, notebook, quantia em dinheiro (nacional e internacional), folhas de cheques, blocos de notas promissórias, folhas de notas promissórias com assinaturas e vários documentos de veículos de proprietários diversos. Além disso, uma arma de fogo foi identificada como roubada em outro estado.
Já o suspeito de 35 anos foi localizado no bairro Muquiçaba, também em Guarapari. Na casa, alvo da operação, a equipe encontrou apenas o pai e o irmão do suspeito, sem nada ilícito. O investigado foi encontrado em outro imóvel. A Polícia Civil informou que as investigações começaram após a principal vítima procurar a delegacia para relatar ter recebido ameaças por áudio, além de visitas de cobradores no estabelecimento comercial onde trabalhava.
“As ameaças eram alarmantes, incluindo ameaças de morte explícitas como ‘se você não pagar, resolvo na pólvora’ e ‘coloco fogo em você e no seu comércio’. Essas intimidações não apenas aumentavam o medo da vítima, mas também o montante da dívida exigida. O caso envolveu ameaças graves e exigirá medidas rigorosas das autoridades para garantir a segurança da vítima e responsabilizar os envolvidos”, relatou a titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais de Guarapari, delegada Rosane Cysneiros.
A delegada disse ainda que, durante o período de investigação, a vítima chegou a passar alguns dias fora da cidade, buscando segurança em outro estado. Mesmo assim, foi ameaçada por telefone enquanto estava lá, apesar de ter trocado de número. Quando ela retornou ao município, a polícia deu início a operação.
As investigações vão continuar em segredo de Justiça. “No entanto, é importante que pessoas enfrentando situações semelhantes de extorsão devido à agiotagem procurem a Deic de Guarapari. Medidas estão sendo tomadas para proteger essas vítimas, mesmo que os alvos ou os agiotas sejam diferentes. É essencial que essas vítimas denunciem, seja diretamente na delegacia ou por meio do 181”, declarou Rosane Cysneiros.
Os detidos foram conduzidos ao plantão da 5ª Delegacia Regional (DR) de Guarapari. O suspeito de 40 anos também foi autuado em flagrante por posse ilegal de armas e munições e receptação. Logo depois, os suspeitos de 35 e 40 anos foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari e Viana, respectivamente.
Fonte: A Gazeta