As agressões aconteceram porque a suspeita não aceita o fim da relação. Na hora do crime, a mãe da vítima caiu e desmaiou
Uma mulher de 29 anos denunciou ter sido agredida pela namorada, no bairro Nova Belém, em Viana, neste domingo (10), na frente da filha de apenas 3 anos e também da mãe.
A vítima contou que a namorada havia bebido durante toda a tarde e sempre fica agressiva enquanto está sob o efeito de álcool. Relatou ainda que, quando chegou em casa, a suspeita invadiu o imóvel e começou a agredi-la.
“Eu fui tentar guardar a minha moto, mas ela pegou a chave e saiu correndo. Eu entrei na casa para pegar a chave reserva, só que ela invadiu o portão, já entrou na casa, e começou a me agredir, me morder, me dar muito chute, e me arranhar toda”, disse a vítima.
A mulher também contou que alguns familiares tentaram intervir na briga.
“Minha mãe e meu irmão entraram no meio, mas, mesmo assim, ela continuou com as agressões, me xingando, me ameaçando, falando que se eu não fosse dela, não seria de mais ninguém. Aí os vizinhos entraram no meio e separaram a briga, senão ela tinha me matado ali”, afirmou.
A vítima relatou que essa não foi a primeira vez que a companheira a agride.
“Na época, ela me forçou, me agrediu e eu não registrei. Fiquei com medo de denunciar porque ela me ameaçou”, disse.
A motivação das brigas seria a tentativa de término do relacionamento de sete meses entre as duas. A vítima contou que não aguentava mais os ciúmes e a violência da namorada, que não aceitava o fim do romance.
Após essa briga, a vítima decidiu acionar a polícia e denunciar a companheira. A mulher relata angústia por saber que a filha, de 3 anos, e a mãe presenciaram toda a agressão.
“Na hora da briga, minha mãe acabou caindo, batendo a cabeça. Ela ficou desmaiada por alguns minutos. Começou a chorar e, para mim, aquilo foi a gota d’água”, disse a mulher.
A suspeita foi presa e autuada em flagrante por lesão corporal, ameaça e injúria, todos na Lei Maria da Penha. Ela deu entrada ao presídio na manhã desta segunda-feira (11). De acordo com a Secretaria de Justiça (Sejus), a mulher já tinha passagens por tráfico de drogas no ano de 2020.
Fonte: Folha Vitória
