Complexo portuário visa ser um dos maiores da América Latina. Situado em Presidente Kennedy, projeto pode mudar realidade econômica do Sul do Estado
Nessa nova fase do projeto, serão movimentados 96 milhões de metros cúbicos de areia para construção do canal e bacias
Aguardado há mais de uma década para movimentar a economia do Sul do Espírito Santo, o Porto Central, em Presidente Kennedy, está prestes a iniciar as obras de construção das estruturas portuárias. A data de início da construção será oficialmente anunciada nos próximos dias. A previsão é que o complexo receba o primeiro navio em 2028.
A informação foi passada por Fabricio Freitas, da Macro Investimentos, durante painel Portos do Espírito Santo, no Horasis Global Meeting, evento internacional que está sendo realizado em Vitória até domingo (27).
Freitas detalhou que será um projeto de grande infraestrutura, com 25 metros de calado e 2 mil metros quadrados de áreas próprias para serem ocupadas por diversos terminais.
Nessa nova fase da obra, serão movimentados 96 milhões de metros cúbicos de areia para construção do canal e bacias. “Queremos tentar resgatar a nossa vocação originária de portos para que possamos ser a principal porta de entrada e saída de cargas do país”, afirmou.
O Porto Central, que já tinha feito outras intervenções no terreno para retirada de mata, vai iniciar as obras portuárias já com contratos assinados para operação de petróleo, grãos, contêineres, estaleiros e descomissionamento de plataformas de petróleo.
Outro projeto portuário para o Estado, na Região Norte, também foi detalhado na conversa. Ronaldo Badim, da Petrocity, falou que o projeto, além do porto, inclui uma área como um loteamento para desenvolvimento de indústrias. E ainda operações que envolvam gás natural e produção de energia térmica.
Também participaram da conversa o CEO da Vports, Gustavo Serrão; Valeria Provette, de Portocel; e Claudio Melin, do porto da Imetame.
Durante a conversa, os empresários destacaram a importância de investimentos tanto em rodovia quanto em ferrovia para o desenvolvimento do setor logístico de forma integrada e garantindo a chegada da carga.
Fonte: A Gazeta