Padrasto se matou logo depois de cometer o feminicídio. Ele já havia sido preso anteriormente, acusado de ter estuprado a menina em 2021
Um brasileiro é acusado de ter matado a enteada de 16 anos nos Estados Unidos na última quinta-feira (30/5). Juliano Santana, de 49 anos, se matou logo após o feminicídio da jovem.
Segundo comunicado da Justiça americana emitido no mesmo dia do crime, o brasileiro sequestrou a menina em Acton, cidade em Massachusetts onde eles viviam. Ele já tinha uma ordem restritiva que o impedia de se aproximar da jovem por ter sido acusado de estuprá-la em 2021.
Na ocasião, Juliano foi liberado após pagar fiança de 30 mil dólares para responder ao processo em liberdade. Ele recebeu uma tornozeleira eletrônica com GPS, dispositivo que permitiu à polícia iniciar uma busca por eles ao notar a aproximação do dispositivo do endereço da vítima.
O brasileiro sequestrou a jovem quando ela voltava da escola. Ele a levou para um outro bairro, na entrada de um condomínio fechado, onde atirou na cabeça da menina e, em seguida, atirou em si mesmo. Ambos morreram no local.
O caso do estupro da jovem seria apreciado pela Justiça americana neste mês de junho, o que pode ter sido um motivador para o crime. Segundo a advogada da família da jovem revelou à CBS, canal de TV americano, “havia sólidas provas” de que Juliano havia abusado da menina dos 11 aos 13 anos.
Fonte: Metropoles
