Ele disse que estava sendo ameaçado e que preferia ser preso a ser assassinado; contra ele, foram encontrados dois mandados de prisão em aberto
Um homem de 48 anos foi até a 13° Companhia Independente de Polícia Militar, em Jabaeté, Vila Velha, na noite de quinta-feira (1°), com um facão e uma arma para, segundo ele, se entregar. Oziel Luppi Batista disse aos agentes de plantão que estava sendo ameaçado e que preferia ser preso a ser morto. Contra ele, foram encontrados dois mandados de prisão em aberto, ambos pelo crime de homicídio.
De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 22h30 os policiais militares ouviram um homem chamando na entrada da Companhia. Eles foram verificar e perceberam que o suspeito tinha um facão em uma das mãos.
Um sargento, que estava de plantão, apontou a arma para o homem e pediu para que ele soltasse o facão. Ao soltá-lo, uma arma de fogo caiu da cintura dele.
O homem era Oziel Luppi Batista, que disse aos policiais que gostaria de se entregar para ser preso. Ainda segundo o boletim de ocorrência, ele relatou que estava sendo ameaçado e que preferia ir para a cadeia a morrer. Oziel possuía dois mandados de prisão em aberto. Um deles, expedido pela 4° Vara Criminal de Vila Velha, é referente a uma acusação de homicídio qualificado. Ele foi algemado e encaminhado para Delegacia Regional de Vila Velha.
Em consulta ao site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), consta a informação de que o mandado de prisão expedido pela Justiça paulista também é pelo crime de homicídio, e que audiências para que Oziel fosse submetido ao tribunal do Júri foram marcadas em setembro e novembro de 2010 e fevereiro de 2011, mas nenhuma foi realizada.
A Polícia Civil informou que o suspeito de 48 anos foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. “Foi dado cumprimento aos dois mandados de prisão que possuía em seu desfavor, sendo um Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e outro da 4ª Vara Criminal de Vila Velha. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV)”, completou a corporação.
Fonte: A Gazeta