Após fraco primeiro tempo, Tricolor domina o América-MG com destaque para os jovens Lelê e John Kennedy, que evidenciam a evolução do elenco para o restante da temporada

Com moral pelo título do Carioca e a consistente estreia na Libertadores, o Fluminense voltou a dar sinais de que seu estilo de jogo está cada vez mais consolidado. Mesmo sem alguns titulares, poupados para o duelo com o The Strongest na terça, a equipe derrotou o América-MG por 3 a 0, no Independência, com a autoridade de um favorito. Em campo, uma dupla (Lelê e John Kennedy) fez com que Fernando Diniz ganhasse mais opções e evidenciasse a evolução do elenco.

No primeiro momento, parecia que o Tricolor iria se impor mesmo fora de casa e encerrar o jejum de cinco estreias seguidas sem vencer. Mas Gabriel Pirani desperdiçou uma chance de ouro no primeiro minuto de jogo ao finalizar em cima de Cavichioli, depois de um belo passe de John Kennedy. Sem apresentar o volume de jogo das partidas anteriores, os visitantes viram o Coelho sair da toca e dominar a etapa inicial com organização tática e intensidade.

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Apesar de não ter Felipe Melo, Marcelo, Jhon Arias e Keno, o Tricolor soube sofrer a pressão e segurou o empate até o fim do primeiro tempo. No intervalo, Diniz precisou não só mexer com os brios da equipe, mas também reorganizar seu meio de campo. Diante deste cenário, o comandante trouxe a campo um jovem que foi o principal destaque do Volta Redonda no Carioca: Lelê.

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O atacante já começou a fazer a diferença ao deixar o camisa 9 livre na área para sofrer um pênalti. Coube a Germán Cano fazer a cobrança, porém não foi feliz e acertou o travessão. Entra em cena o questionamento acerca do argentino ser o cobrador, visto que também deixava a desejar nesse fundamento com a camisa do Vasco. Mas se de pênalti, o camisa 14 não fez, com a bola rolando mostrou que sabe todos os atalhos da grande área ao driblar o goleiro e abrir o placar.

Com mais espaço para contra-atacar, o Fluminense passou a ser letal e definiu o confronto em dois lances. Lelê não sentiu o peso da camisa e chamou a responsabilidade para si com personalidade, velocidade e imposição física. Ao receber na direita, deu um passe açucarado para John Kennedy bater no canto e ampliar o marcador.

A vantagem fez com que o América-MG tivesse que se expor ainda mais. E o L, comemoração característica de Cano voltou a aparecer, mas não de seus pés. Partiu de Lelê, que coroou a atuação com um verdadeiro golaço. O atacante recebeu na direita, tirou o defensor da jogada e bateu cruzado sem qualquer chance para o arqueiro do Coelho.

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Um triunfo para embalar de vez a equipe e trazer à tona novas e jovens opções para que Fernando Diniz tenha o ano tão sonhado pela torcida com títulos. Os dois trouxeram força, velocidade e boa técnica e encheram os olhos do comandante, sendo reservas imediatos do trio ofensivo que tem dado conta do recado: Arias, Keno e Cano.

Fonte: Lance