Apatia contra a Lusa e vulnerabilidade contra o Vasco são alertas para o time, que precisa de uma mudança total de postura para estrear na Libertadores na próxima terça-feira, na Argentina
O desânimo que flertou com desinteresse demonstrado pelo Flamengo no primeiro tempo contra a Portuguesa cobrou um preço alto, e, mesmo com a melhora na segunda etapa, com dois gols de Pedro, o placar terminou 2 a 2. Somado com o fracasso anterior contra Vasco, a certeza que ficou é de que será preciso uma mudança de postura total contra o Vélez Sarsfield, na próxima terça, na estreia pela Libertadores.
Mesmo que contra a Lusa tenha sido com um time alternativo, pesou na memória dos rubro-negros a má atuação no clássico. Rogério Ceni, antes mesmo do que imaginava, já que conquistou a Supercopa, vê o tom de cobrança subir.
– Não tenha a mínima dúvida de que temos de jogar mais, ter os resultados, apresentar mais futebol, e isso tem que acontecer já na terça-feira. O segundo tempo hoje acho que jogamos bem melhor, no primeiro tempo estava muito cabisbaixo, desanimado, mal se ouvia a voz – afirmou Ceni.
A grande notícia para o Flamengo na partida contra a Portuguesa foi o retorno de Pedro, recuperado de lesão, com dois gols e um ótimo aproveitamento nas finalizações. Poderá ser uma arma importante na Argentina, mesmo começando no banco.
A principal decisão que Ceni terá que tomar contra o Vélez é quem escalar ao lado de Arão na zaga, já que Rodrigo Caio está suspenso. Bruno Viana jogou contra o Vasco, não foi bem, e entrou no intervalo da partida contra a Lusa no lugar de Rodrigo Caio. Gustavo Henrique foi titular no sábado, e também não teve uma atuação segura.
– Fizemos a experiência com um em cada jogo para tomar a decisão na segunda-feira e ter uma noção do quem a gente vai colocar em campo – disse o treinador.
O Flamengo ainda realiza um treino no Ninho do Urubu neste domingo antes do embarque para Argentina. Na segunda, ajusta os últimos detalhes para encarar o Vélez, terça, às 21h30, no Jose Amalfitani, desta vez sem possível justificativa para desinteresse.
Fonte: GE