Eles são suspeitos de apropriação indébita e organização criminosa
Um homem de 38 anos, e uma mulher de 42 anos, que são advogados e sócios, foram presos em operação conjunta entre as polícias civis de Minas Gerais e Espírito Santo. O caso foi na última quinta-feira (24 de outubro) e divulgado nessa sexta-feira (25 de outubro) pela corporação mineira.
Os advogados são investigados pelos crimes de apropriação indébita majorada e organização criminosa. O homem foi preso em Ipatinga, depois de fugir da cidade de Caratinga ao saber que a sócia tinha sido presa em Guarapari, no Espírito Santo. Ele foi encontrado escondido em um motel nas proximidades da BR-458.
Segundo a Polícia Civil, dezenas de pessoas procuraram a delegacia de Caratinga e relataram que os investigados se apropriaram de valores de ações judiciais em causas previdenciárias, montantes que as vítimas tinham direito. Os valores apropriados indevidamente superam a quantia de R$ 1 milhão.
Os dois advogados foram indiciados em diversos inquéritos policiais. Só na última quinta, foram entregues ao Ministério Público mais 30 processos.
A Polícia Civil afirmou que o escrito de advocacia dos investigados funcionava como um “escritório do crime”, uma vez que captava vítimas desde 2008 para ações previdenciárias. “No entanto, ao invés de agir para garantir os direitos das vítimas, os suspeitos se apropriavam dos valores que as mesmas recebiam nos processos judiciais, levantando os alvarás sem repassar os valores devidos”, observou o delegado Almir Fraga Lugon.
Fonte: O Tempo