Técnico passou o início do ano na Europa, onde tem residência fixa e se formou como treinador licenciado pela UEFA. De volta ao país, ele espera novas oportunidades
Depois de optar por não dar sequência ao seu primeiro projeto como treinador no futebol brasileiro, quando dirigiu o Atlético-PR em 2017 na classificação do clube à Copa Sul-Americana deste ano, Fabiano Soares está à espera de uma nova oportunidade. Desde o início do temporada na Espanha, país onde se formou técnico de futebol profissional licenciado pela UEFA e tem sua residência fixa, Fabiano deve retornar ao Brasil no fim deste mês.
Apesar do bom trabalho desenvolvido no clube paranaense, quando tirou a equipe da zona de rebaixamento, apresentou bom futebol no Brasileirão e na Libertadores e ainda classificou o clube à Sul-Americana, Fabiano Soares explica os motivos que levaram a sua saída e garante retornar ao futebol brasileiro, de preferência ainda no início do ano.
– Minha intenção é logicamente seguir trabalhando no Brasil. Dei início a um projeto, peguei uma equipe na zona de rebaixamento, levamos à Copa Sul-Americana e infelizmente não segui no Atlético porque a pessoa que tinha me levado, o Autuori, não ia seguir e eticamente não era correto eu seguir sem ele. Logicamente a minha intenção é seguir no Brasil, conseguir pegar uma equipe no começo do campeonato, desde o início e fazer o meu trabalho e mostrar minha capacidade – explicou.
Último treinador brasileiro a frequentar a elite do futebol europeu e um dos únicos profissionais com as três licenças exigidas pela UEFA, Fabiano Soares passou quase sete anos no Estoril, de Portugal, onde foi campeão da Segunda Divisão e ainda levou o clube à disputa da Liga Europa na temporada 2013/2014. Mesmo com boa impressão deixada no Atlético-PR, com projeto iniciado praticamente na metade da temporada, o técnico busca um clube ainda neste início de ano para elevar os números.
– Ano passado acho que iniciamos um grande trabalho no Atlético, mas seria importante ter uma equipe ainda no começo da temporada porque logicamente o trabalho seria muito melhor, com muito mais qualidade. Apesar do bom trabalho nos quase cinco meses em que fiquei no Atlético, o treinador precisa de tempo para ter suas ideias assimiladas – completou.