Técnico do Botafogo comentou sobre o desempenho de seus jogadores diante do Paraná, nesta terça-feira, pela Copa do Brasil, quando a atuação se distinguiu entre os tempos
O Botafogo jogou bem o primeiro tempo, caiu de produção no segundo, mas saiu de campo na noite desta terça-feira, pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, com a vitória por 1 a 0 diante do Paraná. Por conta disto, parte dos torcedores que estava no Nilton Santos vaiou os jogadores ao apito final. Em entrevista coletiva após o encontro, o técnico Paulo Autuori comemorou a evolução em comparação com o último jogo, mas avisou que o Alvinegro não pode ter “quedas radicais”.
– Quando a ferramenta preferencial de alguém é o martelo, é porque os problemas são só pregos. Aqueles que sabem o que é uma trajetória de uma equipe, para que não haja retrocessos, tem que entender uma coisa: a gente repetiu coisas boas do jogo contra o Flamengo. E acrescentamos algo diferente. Mas temos carências no momento de criar o jogo. Mas temos que ir por esse caminho, não podemos lamentar – afirmou o treinador durante a conversa com os jornalistas, completando:
Temos que arranjar soluções diferentes dentro das características dos jogadores. Três dias depois de outro jogo, repetimos alguns comportamentos. A equipe está começando a adquirir coisas que vão melhorar passo a passo. Não fechando os olhos para as carências, mas estamos trabalhando para melhorar os mecanismos de todo o time. Estamos construindo algo interessante para o futuro. Vamos oscilar, o que é normal, só não podemos ter quedas radicais.
Com o resultado, o Botafogo joga pelo empate no jogo de volta diante do Paraná, marcado para o dia 18 de março, em Curitiba, para avançar à próxima fase da Copa do Brasil. Não há gol fora qualificado na competição. Antes, no domingo, os comandados de Paulo Autuori voltam a campo pelo Campeonato Carioca enfrentando o Bangu. Finalizando a coletiva, o treinador do Bota foi questionado se pretende poupar jogadores na partida do Estadual no fim de semana e respondeu.
– Não penso em tirar oito ou nove jogadores por causa de outra competição. Pretendo refrescar os setores quando tivermos uma sequência de jogos aguda. Mudar radicalmente eu não estou acostumado, não gosto. Não acho que é esse o caminho. Não penso em apenas um jogo, penso em construir um trabalho. Para no final deixar algo sólido. Vou sempre pensar que o jogo seguinte é importante para construir uma equipe. Até porque temos o Brasileiro pela frente e precisamos de uma equipe que nos dê o mínimo de garantia em termos competitivos – finalizou.
Fonte: Lance