A pesquisa, foi conduzida durante nove anos, e contou com cerca de 20 mil pessoas com uma média de idade de 61 anos
Pesquisadores dos Estados Unidos, Grécia e China realizaram um estudo que demonstrou que o consumo moderado de álcool pode levar a um declínio mental mais lento em pessoas de meia-idade (entre 45 e 59 anos) e idosas (acima de 60 anos), diferentemente do consumo exacerbado, que desencadeia o efeito oposto.
Se comparadas a pessoas abstêmias, o consumo moderado resultou em menores taxas de perda cognitiva. A pesquisa, foi conduzida durante nove anos, e contou com cerca de 20 mil pessoas com uma média de idade de 61 anos. A pesquisa que foi publicada no JAMA Network, foi testada em grupos de três áreas diferentes: estado psíquico, lembrança de palavras e vocabulário.
De acordo com os cientistas, tiveram resultados elevados nos testes de funções cognitivas, aqueles que se declararam como consumidores moderados de álcool. Esses resultados foram positivos em pessoas de meia idade.
O estudo mostrou que a perda de cognição foi reduzida em pessoas de meia idade ou mais velhas que consomem, ou já consumiram, bebidas alcoólicas em pequenas ou moderadas quantidades, o que significa até 8 doses por semana, para mulheres e até 15 doses por semana, para homens.
Quando se ultrapassa esse limite de moderação, a trajetória positiva tende a se inverter, piorando todos os índices avaliados, segundo a pesquisa.
Apesar de chegarem a esses resultados com testes práticos, os pesquisadores não conseguiram apontar o que, dentro do consumo do álcool moderado, causa esta melhora nas funções cerebrais, sendo necessários novos estudos para avaliar essa correlação.
Fonte: Portal R7