Nesta terça-feira (28), o Brasil confirmou mais novos casos da doença do que registraram Itália, Alemanha, Espanha, França e Reino Unido
As 474 novas mortes por covid-19 confirmadas nesta terça-feira, 28, pelo Ministério da Saúde colocam o Brasil na lista dos dez países com mais mortos pela doença causada pelo novo coronavírus. Considerando os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, o Brasil está agora em 9º lugar, atrás de Irã, Alemanha, Bélgica, Reino Unido, França, Espanha, Itália e Estados Unidos. A Holanda está em 10º lugar na lista.
De acordo com o Ministério da Saúde, 5.017 pessoas perderam suas vidas no Brasil por causa da covid-19. O número de casos no País está em 71.886, depois de crescer em 5.385 nas últimas 24 horas. Esta terça-feira foi o maior novo recorde de mortes em um dia e o segundo maior número de casos de covid-19 em um dia. O último dia 25, sábado, registrou o recorde de contaminações: 5.514 infecções. Na lista de casos de covid-19 o Brasil está em 11º lugar.
Hoje, o Brasil confirmou mais novos casos da doença do que registraram Itália, Alemanha, Espanha, França e Reino Unido. O número de mortos em 24 horas no Brasil também foi maior do que nesses países, com exceção do Reino Unido, que confirmou 586 novas mortes.
Considerando o conceito de semana epidemiológica, que começa no domingo e termina no sábado, a partir do registro do primeiro caso da doença, o Brasil aparece com casos e mortes em ritmo crescente, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Na 15ª semana foram 692 óbitos e 10.449 casos; na 16ª semana foram 1 223 óbitos e 15.872 casos; na 17ª semana, encerrada no último sábado, foram 1.669 mortes e 21.910 novos infectados e nesta, que é a 18ª semana epidemiológica, já são 1.001 novas mortes e 13.377 casos de covid-19.
O Estado mais afetado continua sendo São Paulo, com 24.041 contaminações e 2.049 mortes, seguido pelo Rio de Janeiro (8.504 casos e 738 óbitos).
Globalmente, ainda segundo a Johns Hopkins, os casos de covid-19 são quase 3,1 milhões. Os mortos são mais de 216 mil.
Fonte: Estadão