O dirigente rubro-negro ressaltou que Rafinha impôs uma cláusula em seu contrato quando veio para o Flamengo, que permitia a liberação sem custos para algum clube do exterior em caso de oferta
A diretoria do Flamengo anunciou nesta sexta-feira a saída do lateral-direito Rafinha do clube. Em entrevista coletiva por videoconferência, o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, confirmou que o jogador de 34 anos aceitou uma proposta do Olympiacos, da Grécia, apesar dos esforços dos dirigentes tentar reverter a situação.
“O Rafinha, a partir das 15h30, quando o Flamengo decola para Curitiba, está desligado do futebol profissional do Flamengo, a pedido dele”, disse Braz, que explicou a situação da saída dizendo que o lateral-direito entendeu que a proposta era muito boa para sua carreira.
O dirigente rubro-negro ressaltou que Rafinha impôs uma cláusula em seu contrato quando veio para o Flamengo, que permitia a liberação sem custos para algum clube do exterior em caso de oferta. “O Rafinha recebeu uma proposta de um time grego. Já comunicou a gente que vai aceitar a proposta. O Flamengo lamenta, não gostaria de perder o atleta. Estou muito à vontade para falar dele. Se custou bastante tempo para colocar na cabeça dele que poderia fazer um grande trabalho na América do Sul. Isso foi feito. Os resultados não são questionáveis”, afirmou.
Braz revelou que a proposta do Olympiacos é muito boa. “É um jogador de (quase) 35 anos e recebeu uma proposta para que ficasse dois anos, até os 37, jogando em alta performance. O atleta entendeu que deveria sair e nos comunicou. O Flamengo tentou entender como seria a proposta. São números que são grandes e ele fez a opção por querer o novo contrato. Existia uma cláusula que se ele quisesse voltar para a Europa, poderia quando quisesse. As pessoas tem que entender que quando o Flamengo foi buscar o Rafinha, foi buscar um jogador do Bayern de Munique, que estava há 14 anos na Alemanha. Tivemos que convencê-lo a mudar de vida. Foi maravilhoso enquanto durou. A cláusula foi imposta por ele. Se não tivesse este ponto, lá atrás ele não viria por questão de segurança”, explicou.
Fonte: Jornal de Brasília