Veja quais foram as cidades que já enviaram o protocolo para a Secretaria de Saúde e após validação, vão receber o medicamento, que é enviado pelo Ministério da Saúde
Vinte e duas cidades do Espírito Santo já sinalizaram oficialmente que vão utilizar medicamentos a base de cloroquina no tratamento de pacientes com coronavírus.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, são elas: Alto Rio Novo, Aracruz, Atílio Vivacqua, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Colatina, Dores do Rio Preto, Ibatiba, Itapemirim, Iúna, Jaguaré, Marilândia, Mimoso do Sul, Montanha, Nova Venécia, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá , São Mateus e São Gabriel da Palha.
Estes municípios já enviaram o protocolo para a Secretaria de Saúde e após validação, vão receber o medicamento, que é enviado pelo Ministério da Saúde. A distribuição depende do estoque disponível.
Alerta de autoridades médicas
Preocupadas com a propagação de mensagens, vídeos e postagens feitas em redes sociais, indicando combinações de medicamentos para tratamento da covid-19, cinco entidades médicas do Espírito Santo divulgaram, em conjunto, nesta quinta-feira (2), uma carta aberta a profissionais de saúde e à população capixaba alertando sobre o uso dessas medicações.
Segundo o comunicado, é preciso ter cautela ao utilizar esses remédios que, segundo as entidades, ainda não têm eficácia comprovada no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus, como é o caso da cloroquina.
“Muitas destas divulgações devem ser analisadas com cautela, pois, mesmo sem evidência científica robusta, informam a população leiga acerca de possíveis tratamentos e estimulam a coerção dos profissionais de saúde, ferindo autonomia e preceitos éticos”, destaca a nota, assinada pela Sociedade de Infectologia do Espírito Santo(SIES), Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia no Estado (SBGG-ES), Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade (ACMFC), Sociedade Espiritossantense de Pediatria (Soespe) e Sociedade de Pneumologia do Espírito Santo (SPES).
Fonte: Jornal de Brasília