Nesta segunda (9), saiu oficialmente o resultado do DNA exigido por Ricardo Rocha, que afirmou ser herdeiro do espólio bilionário do falecido Gugu Liberato

O exame realizado em um laboratório especializado em paternidade confirmou se há, de fato, alguma relação familiar entre o empresário e o apresentador.

Nesta segunda-feira, 9 de dezembro, saiu oficialmente o resultado do DNA exigido por Ricardo Rocha, que afirmou ser filho do falecido Gugu Liberato. Os exames, realizados sob solicitação judicial, ocorreram nos laboratórios Delboni e Fleury. No entanto, o resultado foi negativo.

“As amostras foram analisadas por duas equipes diferentes com prova e contra-prova e confirmaram os resultados obtidos. Concluiu-se que o ser Antônio Augusto Morais Liberato [Gugu] não é pai biológico de Ricardo Rocha”, informou o laudo pericial.

ENTENDA O CASO

No ano passado, Ricardo Rocha veio a público alegar que sua mãe, Otacília Gomes da Silva, teria se relacionado com Gugu na década de 70. Na época, o apresentador tinha 15 anos, e Otacília trabalhava como babá.

Os dois teriam se conhecido na região de Perdizes, em São Paulo. Na ação judicial, o suposto filho pediu que o DNA não fosse realizado com as amostras sanguíneas dos três herdeiros do apresentador — Marina, Sofia e João Augusto, já que eles foram concebidos por fertilização in vitro.

A Justiça acatou o pedido, e, por isso, o material genético da mãe e de dois irmãos de Gugu foi submetido ao teste, sem a necessidade de exumar o corpo. Contudo, a resposta foi negativa. Procurado pelo portal *Terra*, Ricardo informou que aguarda uma nova posição judicial.

Vale lembrar que o apresentador faleceu em novembro de 2019. Ele estava em sua casa em Orlando, nos Estados Unidos, quando sofreu um acidente doméstico e bateu a cabeça. Na ocasião, a família confirmou que Gugu teve morte encefálica.

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Gugu Liberato foi um dos mais icônicos apresentadores da televisão brasileira, deixando um legado inquestionável em sua carreira, com programas que marcaram gerações. Sua morte, em novembro de 2019, aos 60 anos, em Orlando, nos Estados Unidos, chocou o Brasil e deixou uma lacuna profunda no entretenimento.

No entanto, mesmo após sua partida, Gugu continuou a ser alvo de manchetes, e mais recentemente, seu nome voltou ao centro das atenções após a divulgação de uma suposta carta psicografada atribuída a ele.

O Canal Espírita no YouTube, administrado por Luiz Fernando Amaral, foi o responsável por trazer à tona essa polêmica carta psicografada, que teria sido recebida por meio do médium Evandro Melo.

A revelação gerou grande repercussão, especialmente por conta do teor das mensagens atribuídas a Gugu, que falam sobre sua transição para o mundo espiritual e os problemas envolvendo sua herança, que viraram assunto público após sua morte.

A CARTA DE GUGU LIBERATO

A carta psicografada foi lida em um vídeo publicado pelo Canal Espírita, e nela, Gugu supostamente detalha sua experiência após a morte. No minuto 33 do vídeo, Luiz Fernando Amaral começa a leitura da mensagem que teria sido recebida pelo médium Evandro Melo, relatando como Gugu reagiu ao perceber sua morte. “Chegar aqui foi muito intenso e frio. Ao ver meu corpo imóvel, parecia que eu jamais conseguiria viver sem ele”, teria afirmado Gugu na carta.

De acordo com o relato psicografado, o apresentador narra como foi sua passagem do plano físico para o espiritual, descrevendo um cenário de confusão inicial, que é comum em muitas descrições espirituais.

Ele menciona ter despertado em um hospital espiritual, um local onde teria iniciado sua recuperação e aceitação do processo de desencarne. “Deixei muitas coisas para trás e precisava delas para me desenvolver espiritualmente”, teria dito Gugu. Nesse trecho, ele reflete sobre o impacto de sua vida pública e como, em sua jornada como figura conhecida, acabou deixando de lado algumas questões importantes para seu próprio desenvolvimento espiritual.

A VONTADE DE PRESERVAR SUA MEMÓRIA

Um dos pontos mais marcantes da suposta carta psicografada é o desejo de Gugu de preservar sua memória, sem que sua imagem seja manchada por disputas familiares em torno da herança.

“Não esperava que tudo que conquistei iria causar tantos entraves”, teria afirmado o apresentador em relação às batalhas judiciais que sua família enfrentou após sua morte. De fato, após o falecimento de Gugu, uma série de disputas sobre sua herança ganharam destaque na mídia, incluindo a contestação sobre o destino de seus bens entre sua companheira, Rose Miriam Di Matteo, e seus filhos.

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A carta sugere que, do outro lado, Gugu teria ficado triste com essas disputas e expressou o desejo de que sua memória não fosse atrelada a esses conflitos materiais. Para ele, preservar o legado de sua trajetória como um dos maiores comunicadores do Brasil seria algo mais importante do que qualquer bem material que tenha deixado. A mensagem toca profundamente em um tema que afeta muitas famílias: a dificuldade de lidar com questões materiais após a perda de um ente querido.

Fonte: Folha Vitória