Em coletiva de imprensa, a Sesa apresentou uma breve avaliação dos 18 dias, do 18 de março até 4 de abril, que vigorou no estado o decreto de medidas mais duras para combater a covid-19
Entre os dias 18 de março até 4 de abril, vigorou no Espírito Santo o decreto que que restringia, de forma mais dura, a circulação de pessoas, o funcionamento de serviços considerados não essenciais e até mesmo a proibição do transporte coletivo para o público que não é da área da saúde.
O decreto teve duração de 18 dias e foi apresentado, em coletiva de imprensa, a breve avaliação feita do período. O momento contou com a presença do secretário de Saúde Nésio Fernandes e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
De acordo com Reblin, nos dez primeiros dias é possível notar um aumento no número de casos, entretanto, houve uma desaceleração na taxa de internações. “Isso não significa que a curva parou de crescer. Ela só não cresce na mesma intensidade”, explicou.
Além disso, ele chamou a atenção para o alto número de óbitos que podem ocorrer nos próximos dias. No entanto, Reblin destacou que nesses 18 dias foi possível desafogar o agravo no sistema de saúde, como a parte de traumas.
“A nossa regra é testar as pessoas que têm sintomas. Até os negativos deverão ser testados pelo PCR. Não temos expectativa de redução da testagem. Precisamos fazer isso para isolar as pessoas com suspeitas ou confirmadas”.
Taxa de transmissão
Segundo o secretário Nésio Fernandes, a taxa de transmissão média no Espírito Santo está em 1.43, sendo que a Grande Vitória registra 1.16 e o interior do estado 1.61.
A taxa de transmissão serve como uma estimativa de como a doença se espalha entre a população. Assim, quando esse número é menor ou igual a 1, espera-se queda no número de casos. E, quando maior que 1, espera-se um aumento no número de casos.
Fonte: Folha Vitória