Tedros, que é microbiologista e ex-ministro da Saúde e das Relações Exteriores da Etiópia, afirmou que uma das primeiras provocações veio de Taiwan

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, revelou nesta quarta-feira (8) que nos últimos três meses, período em que a entidade tem liderado o combate global ao coronavírus, recebeu ameaças de morte e ataques de diversos tipos, incluindo de conotação racista.

“Há três meses tenho sofrido ataques pessoais, alguns racistas, e, para ser honesto, estou orgulhoso de minha cor. Recebi até ameaças de morte, mas não me importo. Porque me importaria de ser atacado se as pessoas estão morrendo? Estamos perdendo vidas a cada minuto”, disse o dirigente etíope.

Microbiologista e ex-ministro da Saúde e das Relações Exteriores da Etiópia, o chefe da OMS afirmou que um dos primeiros ataques veio de Taiwan.

Em entrevista coletiva virtual o diretor-geral afirmou que, embora não dê atenção aos ataques, sente grande tristeza quando estes são dirigidos contra o povo ou o continente africano

Fonte: Folha Vitória