Na Venezuela, Cruz-Maltino empata com o Caracas e avança à próxima fase devido ao triunfo no jogo de ida, em São Januário.

O Vasco sofreu mais que o esperado na eliminatória contra o Caracas, da Venezuela, mas conseguiu a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, na capital venezuelana, o Cruz-Maltino ficou no empate por 0 a 0, suficiente para garantir a vaga. Confira as notas do LANCE!.

Fernando Miguel – 6,5 – Praticamente foi mero espectador no primeiro tempo já que o adversário pouco atacou e foi facilmente envolvido pela marcação de um meio-campo congestionado. Na segunda etapa, foi muito bem nas poucas vezes em que os venezuelanos cruzaram na área e salvou o Vasco na chegada mais perigosa do Caracas.

Ricardo Graça – 5,5 – Nas vezes em que o Caracas cruzou na área, o zagueiro fez um jogo seguro e foi bem nas antecipações. No entanto, no lance de maior perigo do Caracas, o defensor não conseguiu evitar uma boa cabeçada do atacante adversário, mas Fernando Miguel salvou o Vasco.

Leandro Castán – 6,0 – O experiente zagueiro fez um jogo seguro e tranquilo, já que o Caracas pecava na falta de qualidade técnica para atacar e levar perigo ao gol vascaíno. Com o esquema de três zagueiros, os defensores foram mais organizados em campo e pouco erraram.

Miranda – 6,0 – Jovem, e com muita disposição, o defensor conseguiu afastar o perigo das poucas bolas alçadas na área pelo adversário. Foi bem nos desarmes e aplicado taticamente dando segurança na defesa vascaína.

Yago Pikachu – 5,5 – Foi uma boa opção ofensiva no primeiro tempo e mostrou que rende melhor como ala, já que tem uma séria dificuldade na marcação. Nas vezes em que foi acionado, conseguiu criar algumas jogadas, mas longe daquele jogador de outras temporadas.

Andrey – 5,5 – Apesar do meio-campo do Vasco ter feito um bom jogo na parte defensiva, o volante chegou atrasado em algumas jogadas e errou passes bobos em determinados lances.

Leonardo Gil – 6,0 – Responsável pela transição ofensiva do Vasco durante o jogo, teve uma apresentação inferior aos outros jogos. Mesmo assim, conseguiu marcar bem e municiar Benitez e Carlinhos. Contudo, no esquema do português faltou uma maior aproximação do argentino no primeiro tempo.

Carlinhos – 5,5 – Foi bastante participativo, incansável durante o tempo em que esteve em campo. No entanto, perdeu um gol feito no início do segundo tempo e não foi bem nas finalizações. Precisa ter mais tranquilidade na hora de definir as jogadas criadas pela equipe cruz-maltina.

Neto Borges – 6,0 – Jogando como ala, o camisa 6 pouco apareceu no primeiro tempo. Já na etapa final, fez uma bonita jogada no apoio e deixou Carlinhos em condições de abrir o placar, mas o companheiro não foi feliz na finalização. Melhorou bastante no segundo tempo e foi mais participativo, mostrando que pode ser uma opção no esquema de Sá Pinto.

Martin Benitez – 6,5 – Foi o jogador mais criativo da equipe e o que mais tentou algo. Porém, o time careceu de aproximação no meio-campo e em diversos momentos o argentino ficou sozinho. Talentoso e com muita disposição, foi o melhor jogador do time, sendo o mais lúcido do meio-campo.

Tiago Reis – 6,0 – Novamente mostrou presença de área e que pode ser o reserva imediato do Cano. Marcou um gol no primeiro tempo, mas estava claramente impedido. No final do jogo, foi substituído para dar mais velocidade a equipe.

Marcos Júnior – 5,5 – Entrou no lugar de Andrey no segundo tempo. Porém, apesar do Vasco ter espaço, foi tímido na partida e apenas limitou-se a tocar para os lados. Poderia ter dado mais qualidade na primeira bola e ajudado Leonardo Gil nas transições ofensivas.

Talles Magno – 6,0 -Entrou no lugar de Martin Benitez no segundo tempo no intuito de dar mais velocidade ao ataque. Correu bastante, teve espaço, mas não conseguiu converter em gols.

Vinícius – 5,5 – Entrou no lugar de Carlinhos no segundo tempo para dar mais velocidade ao ataque vascaíno. No entanto, não conseguiu aproveitar os espaços que teve.

Ribamar – 5,5 – Entrou no lugar de Tiago Reis no final da partida e deu um bom passe para Yago Pikachu, que foi derrubado na área. No fim, ainda teve chance de marcar o gol da vitória, mas chutou em cima do goleiro.

Ricardo Sá Pinto – 6,5 – Montou um esquema inteligente tentando anular a equipe adversária, que tem como qualidade a bola aérea. Com um meio-campo congestionado, o Vasco conseguiu anular o Caracas, que pouco atacou. Na parte ofensiva, melhorou na etapa final e conseguiu criar boas jogadas de ataque com uma maior aproximação dos meias, porém ainda é pouco para a sequência da temporada.

CARACAS
SOBE – O meia Hernández foi o único jogador do Caracas que ainda tentou algo diferente na parte ofensiva. Com isso, o camisa 10 tentou cruzar bolas e levar perigo à meta adversária, mas não a equipe não rendeu o esperado.

DESCE – Para uma equipe que precisava vencer, o Caracas não teve uma boa atuação e ficou preso no meio-campo congestionado. Quando melhorou na partida, Villanueva prejudicou a equipe ao ser expulso no segundo tempo

Fonte: Lance