A polêmica sobre os testes e o isolamento reside no protocolo da FPF, em um trecho, o documento reforça a necessidade de as equipes realizarem o isolamento
O Corinthians se manifestou por nota oficial nesta segunda-feira e atacou o Palmeiras, adversário na final do Campeonato Paulista. Depois de o presidente do clube, Andrés Sanchez, ter indicado que o elenco não vai fazer testes para detecção do novo coronavírus antes da decisão, a equipe afirmou que o rival não respeitou o protocolo de isolamento sugerido pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
O Palmeiras tem liberado os jogadores para dormirem nas próprias residências quando não é véspera de jogo. “O Corinthians cumpriu o confinamento de seus atletas e comissão técnica, seguindo à risca o acordo, diferentemente da Sociedade Esportiva Palmeiras que descumpriu e liberou seus atletas depois de cada partida, o que nunca foi permitido”, diz trecho do texto publicado no site oficial do Corinthians.
A polêmica sobre os testes e o isolamento reside no protocolo médico da FPF. Em um trecho, o documento reforça a necessidade de as equipes realizarem o isolamento. A entidade também recomenda a realização de testes frequentes. “O protocolo prevê que todos os 16 clubes fiquem concentrados em locais previamente definidos e preparados durante todo período de jogos da competição”, diz o texto.
O presidente do Corinthians é contrário à testagem antes da final por entender que não há necessidade, já que os corintianos permaneceram em isolamento nas últimas semanas e sem sair do CT Joaquim Grave. “Além dos atletas e da comissão, também seguem o mesmo protocolo de confinamento na concentração todos os funcionários envolvidos nas atividades diárias do Centro de Treinamento. Além disso, o clube realizou duas baterias de exames durante esse período”, diz a nota oficial.
O Corinthians afirma que tantos jogadores como funcionários têm obedecido à determinação de isolamento. “O Corinthians zela pelos cuidados de seus atletas e colaboradores e, por isso, mantém sua delegação em confinamento há 14 dias, período este em que todos estão privados do convívio de suas famílias. Não aceitamos que o ônus da irresponsabilidade seja transferido para quem cumpriu todos esses requisitos”, explicou.
Fonte: Estadão