Com baixas nas marcas de mortes e de novos casos de covid-19, governos dos dois países planejam retomada das atividades normais 

Espanha e Itália demonstraram neste domingo (17) que estão reagindo à pandemia do novo coronavírus. Segundo as autoridades de saúde locais, os países registraram os menores números de novos infectados pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com as marcas mais baixas desde março, os governos planejam a retomada das atividades.

Na Espanha, foram 87 mortes confirmadas e 421 pessoas infectadas. Os números são os menores desde 16 de março, quando ocorreram 21 mortes —naquele período, havia ainda suspeitas de subnotificação. Ao todo, o país perdeu até agora 27.659 pessoas e registrou 277.719 casos da doença.

O porta-voz do Ministério da Saúde, Fernando Simón, havia dito ainda no último sábado que “a fase descendente” da pandemia no país havia se estabilizado. No sábado, foram registradas 102 mortes, até então o menor número desde março.

Já a Itália registrou 145 mortes e 675 pessoas infectadas por covid-19 nas últimas 24 horas. Os números também são os mais baixos desde que foi decretado o fechamento do país, em 9 de março. Desde que o primeiro caso de contágio foi registrado na Itália, em 21 de fevereiro, ocorreram 31.908 mortes e 224.760 pessoas foram infectadas.

Os dias seguidos com queda na curva epidemiológica fez com que o governo italiano se encorajasse para antecipar a reabertura das atividades comerciais do país. A partir desta segunda-feira, lojas, cabeleireiros, salões de beleza, restaurantes e confeitarias estão autorizadas a funcionar. Segundo o primeiro-ministro Giuseppe Conte, piscinas e academias voltaram a funcionar a partir da outra segunda-feira (25). A reabertura de teatros e cinemas é aguardada para junho.

Segundo balanço divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no último sábado (16), o mundo já registra 302.059 pessoas mortas por covid-19 e 4,42 milhões de casos da doença. O número de casos diários se mantém estável há mais de um mês, com cerca de 80.000 infecções por dia. Já o de mortos parece estar em declínio – apesar de altos e baixos – com cerca de 4000 vítimas por dia.

Fonte: R7