Segundo o secretário de Saúde, Nésio Fernandes, toda a questão logística está sendo viabilizada pelo Estado para iniciar a imunização já no início do ano que vem, caso haja uma vacina contra a doença

O governo do Estado tem se preparado para começar a imunizar a população contra a covid-19 a partir de janeiro do ano que vem, caso já haja, na ocasião, uma vacina eficaz contra a doença. A informação é do secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes.

“O enfrentamento da pandemia de covid-19 terá uma nova fase a partir do momento em que houver a disponibilidade de uma vacina segura e eficaz contra a doença. Nós estamos preparando as condições, toda a operação logística necessária, para que, havendo vacinas disponibilizadas pelo ministério [da Saúde], a partir de janeiro o Espírito Santo tenha condições de poder vacinar a sua população, dentro dos grupos prioritários definidos pela câmara técnica do Ministério da Saúde”, ressaltou o secretário.

Segundo Nésio Fernandes, serão adotados os critérios do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde para a realização da vacinação. “Nós optamos por adotar os critérios do Programa Nacional de Imunização e as saídas nacionais para aquisição da vacina. Entendemos que será necessário que o Ministério da Saúde coordene a aquisição de diversas vacinas para que, desde a pactuação do PNI, os estados possam disponibilizar as seringas e a distribuição para os municípios, e os mesmos executarem a vacinação da população dentro dos critérios do programa”, frisou.

País receberá 140 milhões de doses da vacina contra o coronavírus

Na última quinta-feira (8), o Ministério da Saúde anunciou que o País deverá contar com 140 milhões de doses da vacina contra o coronavírus até o primeiro semestre do ano que vem.

Por meio do programa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde, serão recebidas cerca de 40 milhões de doses para 10% da população, o que equivale a cerca de 20 milhões de pessoas – em caso de vacinas que necessitem de duas doses. As outras 100 milhões virão do acordo com o laboratório AstraZeneca, que desenvolve o imunizante em parceria com a Universidade de Oxford.

O governo federal reforçou que a previsão de começar a imunizar a população continua para o primeiro trimestre de 2021, considerando os prognósticos, acompanhamento e escala produtiva que está se desenhando, mas lembrou que “existe uma possibilidade de atraso”. O plano de estratégia de vacinação está em estudo e deve ser divulgado entre novembro e dezembro.

Fonte: Estadão