Médicos e enfermeiros das unidades básicas de saúde, prontos atendimentos e hospitais de Vila Velha atualizaram seus conhecimentos sobre febre maculosa, durante capacitação promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica. A ação, que envolveu mais de 90 profissionais, aconteceu nos dias 10 e 11 de julho, no auditório da secretaria.

A qualificação foi conduzida pela médica sanitarista Adalzira Pagani, pela bióloga Marcelaine Raphascki e pela enfermeira Elaine de Piante. Os participantes atualizaram os conhecimentos sobre informações clínicas, diagnóstico, coleta e cadastro de exames e tratamento da febre maculosa, doença que, até o último dia 6 de julho, tinha 15 casos em investigação em Vila Velha.

Ainda na cidade, em bairros das regiões administrativas 3 e 5, a Vigilância Ambiental identificou o carrapato da espécie Amblyomma cajennense, um potencial transmissor da bactéria Richettisia Richettisi, causadora da febre maculosa. “Apesar de não ter casos autóctones e não ser endêmico para tal doença, o município canela verde tem potencial risco para transmissão dessa doença, por isso é importante manter os profissionais de saúde atualizados quanto a esse agravo”, declara a enfermeira Marcelaine Raphascki, referência técnica em febre maculosa.

Sobre a febre maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato.

Entre os principais sintomas da doença estão febre, dor de cabeça intensa, diarreia e dor abdominal.

Fonte:  Secretaria de Saúde