O ciclone avança com ventos de 220 km/h e deve atingir os dois estados do sul dos Estados Unidos à noite, anunciou o Centro Nacional de Furacões
Laura se aproxima das costas da Louisiana e do Texas nesta quarta-feira (26) como um furacão “extremamente perigoso” de categoria 4, que forçou a evacuação de centenas de milhares de pessoas devido à ameaça de inundações “catastróficas”.
O ciclone avança com ventos de 220 km/h e deve atingir os dois estados do sul dos Estados Unidos à noite, anunciou o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês).
Uma tempestade com “enormes ondas destrutivas vai causar danos catastróficos” ao litoral de ambos os estados, disseram os meteorologistas. Somadas à maré alta, essas ondas – que podem avançar cerca de 50 km terra adentro – podem fazer com que as águas subam entre 4,5 e 6 metros acima do nível normal.
No entanto, está previsto um “enfraquecimento rápido quando Laura tocar o solo”, segundo o NHC, que também alertou sobre chuvas entre 130 e 250 milímetros, com alguns picos de quase 400 milímetros no oeste da Louisiana e no leste do Texas.
O fenômeno também ameaça os principais centros de refino de petróleo de Lake Charles, na Louisiana, e em Beaumont e Port Arthur, no Texas, localizados perto da costa. Mais de 100 plataformas de petróleo no Golfo do México foram evacuadas como medida de precaução.
Fugir da rota do furacão
O governador do Texas, Greg Abbott, pediu aos residentes que evacuem suas casas. “Eles têm apenas mais algumas horas para escapar dos danos”, disse ao Weather Channel.
“Esta é uma tempestade muito perigosa, mais forte do que a maioria que já cruzou” as costas do estado, acrescentou, insistindo para que a população faça “tudo possível para sair do caminho” de Laura.
O presidente Donald Trump pediu aos moradores das áreas afetadas que “ouçam as autoridades locais”. “Laura é um furacão muito perigoso e está se intensificando rapidamente”, publicou Trump no Twitter. “Meu governo continua colaborando totalmente com os gestores de emergência estaduais e locais”.
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Laura se aproxima das costas da Louisiana e do Texas nesta quarta-feira (26) como um furacão “extremamente perigoso” de categoria 4, que forçou a evacuação de centenas de milhares de pessoas devido à ameaça de inundações “catastróficas”.
O ciclone avança com ventos de 220 km/h e deve atingir os dois estados do sul dos Estados Unidos à noite, anunciou o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês).PUBLICIDADE
Uma tempestade com “enormes ondas destrutivas vai causar danos catastróficos” ao litoral de ambos os estados, disseram os meteorologistas. Somadas à maré alta, essas ondas – que podem avançar cerca de 50 km terra adentro – podem fazer com que as águas subam entre 4,5 e 6 metros acima do nível normal.
No entanto, está previsto um “enfraquecimento rápido quando Laura tocar o solo”, segundo o NHC, que também alertou sobre chuvas entre 130 e 250 milímetros, com alguns picos de quase 400 milímetros no oeste da Louisiana e no leste do Texas.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O fenômeno também ameaça os principais centros de refino de petróleo de Lake Charles, na Louisiana, e em Beaumont e Port Arthur, no Texas, localizados perto da costa. Mais de 100 plataformas de petróleo no Golfo do México foram evacuadas como medida de precaução.
Fugir da rota do furacão
O governador do Texas, Greg Abbott, pediu aos residentes que evacuem suas casas. “Eles têm apenas mais algumas horas para escapar dos danos”, disse ao Weather Channel.
“Esta é uma tempestade muito perigosa, mais forte do que a maioria que já cruzou” as costas do estado, acrescentou, insistindo para que a população faça “tudo possível para sair do caminho” de Laura.
O presidente Donald Trump pediu aos moradores das áreas afetadas que “ouçam as autoridades locais”. “Laura é um furacão muito perigoso e está se intensificando rapidamente”, publicou Trump no Twitter. “Meu governo continua colaborando totalmente com os gestores de emergência estaduais e locais”.
Jimmy Ray estava entre os que receberam ordem de evacuação em Lake Charles, no estado de Louisiana. A princípio “íamos tentar aguentar dentro de casa, mas vimos que o furacão ia ser muito forte”, disse à AFP.
Outra evacuada da cidade, Patricia Como, contou que seus irmãos, primos e outros membros da família decidiram ficar, mas ela não queria correr o risco. “Não vou brincar com Deus”, disse.
Craig Brown, o prefeito da Ilha de Galveston, no Texas, que sofreu o furacão mais mortal da história dos Estados Unidos em 1900 com milhares de vítimas fatais, disse que as autoridades estão “monitorando de perto” a situação.
“Tivemos uma boa cooperação de nossos residentes na evacuação”, disse ele. “Se eles quiserem ficar, nós permitiremos”, mas “se eles ficarem, é possível que não tenham nenhum serviço de emergência disponível”, esclareceu.
Evitar contágios
Angela Jouett, que lidera a operação de evacuação em Lake Charles, informou que novos protocolos foram implementados devido à pandemia do coronavírus. “As pessoas que entram (nos centros de evacuação) usam desinfetante nas mãos”, passam por “controles de temperatura” e mantêm entre elas uma distância física de dois metros.
O governador Abbott – cujo estado sofre uma onda significativa de infecções por COVID-19 – pediu àqueles que podiam pagar por isso que se refugiassem em hotéis e motéis “para se isolarem”.
Em Nova Orleans, devastada em 2005 pelo furacão Katrina, de categoria 5, o histórico Bairro Francês estava sem turistas, e sacos de areia foram empilhados diante de portas e janelas. Os edifícios de arquitetura colonial foram protegidos com chapas de madeira.
“Não estou preocupado com a água que entra com a tempestade, mas sim com a chuva e as bombas sem funcionar. É isso que vai causar as enchentes”, disse à AFP Robert Dunalp, empresário que não se esquece do Katrina, que deixou 1.000 mortos e danos enormes.
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Laura se aproxima das costas da Louisiana e do Texas nesta quarta-feira (26) como um furacão “extremamente perigoso” de categoria 4, que forçou a evacuação de centenas de milhares de pessoas devido à ameaça de inundações “catastróficas”.
O ciclone avança com ventos de 220 km/h e deve atingir os dois estados do sul dos Estados Unidos à noite, anunciou o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês).PUBLICIDADE
Uma tempestade com “enormes ondas destrutivas vai causar danos catastróficos” ao litoral de ambos os estados, disseram os meteorologistas. Somadas à maré alta, essas ondas – que podem avançar cerca de 50 km terra adentro – podem fazer com que as águas subam entre 4,5 e 6 metros acima do nível normal.
No entanto, está previsto um “enfraquecimento rápido quando Laura tocar o solo”, segundo o NHC, que também alertou sobre chuvas entre 130 e 250 milímetros, com alguns picos de quase 400 milímetros no oeste da Louisiana e no leste do Texas.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O fenômeno também ameaça os principais centros de refino de petróleo de Lake Charles, na Louisiana, e em Beaumont e Port Arthur, no Texas, localizados perto da costa. Mais de 100 plataformas de petróleo no Golfo do México foram evacuadas como medida de precaução.
Fugir da rota do furacão
O governador do Texas, Greg Abbott, pediu aos residentes que evacuem suas casas. “Eles têm apenas mais algumas horas para escapar dos danos”, disse ao Weather Channel.
“Esta é uma tempestade muito perigosa, mais forte do que a maioria que já cruzou” as costas do estado, acrescentou, insistindo para que a população faça “tudo possível para sair do caminho” de Laura.
O presidente Donald Trump pediu aos moradores das áreas afetadas que “ouçam as autoridades locais”. “Laura é um furacão muito perigoso e está se intensificando rapidamente”, publicou Trump no Twitter. “Meu governo continua colaborando totalmente com os gestores de emergência estaduais e locais”.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Jimmy Ray estava entre os que receberam ordem de evacuação em Lake Charles, no estado de Louisiana. A princípio “íamos tentar aguentar dentro de casa, mas vimos que o furacão ia ser muito forte”, disse à AFP.
Outra evacuada da cidade, Patricia Como, contou que seus irmãos, primos e outros membros da família decidiram ficar, mas ela não queria correr o risco. “Não vou brincar com Deus”, disse.
Craig Brown, o prefeito da Ilha de Galveston, no Texas, que sofreu o furacão mais mortal da história dos Estados Unidos em 1900 com milhares de vítimas fatais, disse que as autoridades estão “monitorando de perto” a situação.
“Tivemos uma boa cooperação de nossos residentes na evacuação”, disse ele. “Se eles quiserem ficar, nós permitiremos”, mas “se eles ficarem, é possível que não tenham nenhum serviço de emergência disponível”, esclareceu.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Evitar contágios
Angela Jouett, que lidera a operação de evacuação em Lake Charles, informou que novos protocolos foram implementados devido à pandemia do coronavírus. “As pessoas que entram (nos centros de evacuação) usam desinfetante nas mãos”, passam por “controles de temperatura” e mantêm entre elas uma distância física de dois metros.
O governador Abbott – cujo estado sofre uma onda significativa de infecções por COVID-19 – pediu àqueles que podiam pagar por isso que se refugiassem em hotéis e motéis “para se isolarem”.
Em Nova Orleans, devastada em 2005 pelo furacão Katrina, de categoria 5, o histórico Bairro Francês estava sem turistas, e sacos de areia foram empilhados diante de portas e janelas. Os edifícios de arquitetura colonial foram protegidos com chapas de madeira.
“Não estou preocupado com a água que entra com a tempestade, mas sim com a chuva e as bombas sem funcionar. É isso que vai causar as enchentes”, disse à AFP Robert Dunalp, empresário que não se esquece do Katrina, que deixou 1.000 mortos e danos enormes.
Laura passou na segunda-feira como tempestade tropical por Cuba, onde provocou fortes chuvas e alguns danos. No fim de semana, a tempestade provocou 25 mortes no Haiti e República Dominicana.
A temporada de tempestades no Atlântico, que vai até novembro, deve ser uma das mais severas. O NHC prevê até 25 fenômenos, e Laura é o 12º até o momento.
Fonte: Agence France-Presse