Habitantes de Woburn, nos Estados Unidos, não sabem mais o que fazer para lidar com as aves selvagens

Uma gangue de perus selvagens, liderada por um valentão chamado Kevin, está espalhando terror em uma pequena cidade de Woburn, no nordeste dos Estados Unidos.

O grupo de cinco pássaros ataca pessoas, persegue carros e faz bagunça no gramado de moradores.

A mais afetada parece ser Meaghan Tolson, cujo quintal parece servir de base para o grupo agir e “conquistar” a cidade na base da selvageria.

Foi Meaghan que deu nome aos animais, e disse que é Kevin que estraga o grupo e parece incitar os atos violentos. Os outros integrantes da gangue são fêmeas, nomeadas Gladys, Ester, Mônica e Patrícia.

“As fêmeas são mais suaves e não tão territoriais. Mas acho que ele [Kevin] meio que os incita a perseguir as pessoas”, afirmou Meaghan, em entrevista ao jornal The Guardian, publicada no final de novembro.

Nas redes sociais, ela publicou vídeos dos perus da gangue a encarando pela janela ou mesmo em busca de entrar no carro da família.

Segundo depoimentos, ninguém se sente seguro em diversos locais da pequena cidade, de cerca de 40 mil habitantes.

Reportagens anteriores mostraram que o problema não começou próximo do Dia de Ação de Graças.

Em setembro, o morador local Devin Farren afirmou em entrevista à NBC Boston que “é acordado às 6h da manhã com frequência” por causa dos perus. Segundo ele, a situação só poderia ser definida como “selvagem”.

Em outubro, outra rodada de reportagens mostrou que o problema se agravou, a ponto de moradores terem medo das aves.

Aparentemente, a tendência pode piorar ainda mais. Para tentar reverter a situação, especialistas ensinam como evitar a fúria das aves.

Em primeiro lugar, é melhor não correr, uma vez que os perus entendem isso como um sinal que o humano pode ser dominado.

Para não sofrer ataques, a dica de David Scarpitti, especialista em perus do Departamento de Vida Selvagem do estado de Massachusetts ouvido pela rede CBS, é usar um guarda-chuva para espantar os animais.

Ele ainda indica uma página específica do departamento que ensina como “prevenir conflitos com perus“.

Fonte: R7