Suspeito de 24 anos não aceitava o fim do relacionamento com a mãe da criança; após o crime, ele tentou se matar
Um crime chocou os moradores do bairro Marimbá, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada desta segunda-feira (7). Por não concordar com o fim do relacionamento com a ex-mulher, um homem de 24 anos matou o próprio filho, de apenas 3, na casa em que vive com a mãe.
Conforme a Polícia Militar (PM), a criança foi esfaqueada até a morte e o suspeito ainda transmitiu o assassinato para a ex-esposa através de uma chamada de vídeo no WhatsApp. O menino chegou a ser levado pelos militares para o Hospital Regional de Betim, mas os médicos constataram o óbito no local.
Após cometer o crime, o suspeito ainda tentou suicídio e se esfaqueou, mas ele foi encaminhado com vida para atendimento médico e segue internado sob escolta na unidade. O estado de saúde não foi informado pelo hospital.
Ciúmes
O suspeito passava o feriado da Independência com o filho, quando resolveu cometer o crime. A avó do menino estava na casa no momento e conta que o suspeito usou drogas e bebida alcoólica antes do assassinato. Ele não aceitava o fim do casamento e, segundo a mulher, sentia muito ciúme da ex-esposa.
Por volta das 21h30 do último domingo (6), ele ligou para a mãe do menino e pediu que ela fosse buscá-lo. Em seguida, chegou a sair para a rua com uma faca no bolso e ainda enviou um áudio no aplicativo de conversas para a ex dizendo que mataria a criança.
Ao retornar para a residência, ele levou o menino para em um quarto, quando a avó pediu que o entregasse. Porém, o suspeito não permitiu e se trancou no quarto para dormir. Depois de 3h20, o suspeito acordou e começou a gritar que iria assassinar o próprio filho e fez a ligação para a ex-esposa.
A avó acordou e, quando foi até os dois, viu a criança ensanguentada no chão e o autor tentando se matar. Ela saiu para a rua e pediu por socorro, quando apareceu uma viatura da PM. Os militares ainda tentaram levar o menino desacordado para a unidade de saúde, mas ele não resistiu aos ferimentos.
A perícia recolheu a faca usada no crime e o corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
Fonte: O Tempo – Lucas Morais