Corpo da aposentada estava no chão com os pés amarrados à cama e com um lençol em volta do pescoço
Uma idossa de 88 anos foi encontrada morta, dentro de casa, no bairro Ilha das Flores, em Vila Velha, na noite desta quarta-feira (31). Neuza Costa Ribeiro morava sozinha e tinha a assistência de uma cuidadora, que lhe fazia companhia das 7h às 16h.
O corpo foi encontrado pelos vizinhos, que estranharam quando viram a porta da casa da vítima aberta. Assim que entraram, acharam a mulher no chão, com os pés amarrados na cama e com um lençol em volta do pescoço.
O armário do quarto estava revirado. Uma televisão de 55 polegadas foi levada.
Neuza era viúva e seu único filho já morreu. Ela tem sobrinhos que moram em São Paulo e em Belo Horizonte. Era muito querida na vizinhança, onde vivia há 40 anos.
Quem a conheceu disse que era muito vaidosa, usava brincos, roupas coloridas, com os cabelos pintados e sempre com um sorriso.
O corpo foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para que parentes façam o reconhecimento.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha.
A reportagem da conseguiu contato por telefone com uma das sobrinhas da aposentada. Ela já está se organizando para pegar um voo saindo de São Paulo para acompanhar as investigações e fazer o sepultamento da tia, e lembrou que a aposentada não abria mão de viver em sua própria casa, apesar dos convites dos sobrinhos para que ela morasse com eles. Ela pediu para não ser identificada.
“Estamos chocados com esse crime. Estávamos acompanhando ela todos os meses. A saúde estava debilitada, mas ela tinha uma vida normal. Uma pessoa de idade a gente cuida. Jamais a gente imaginou que isso iria acontecer com ela”, relatou.
A mulher de 63 anos diz que, mesmo distantes, os parentes não deixavam de acompanhar a aposentada.
“A gente mora em São Paulo, uns parentes moram em Belo Horizonte. Ela morava por aí há uns 40 anos. Ela era nossa única tia viva e eu e as primas de Minas tínhamos sempre um carinho grande por ela. A outra prima também. A gente sempre estava por aí”, afirmou.
A sobrinha reforçou que gostaria que a idosa estivesse junto à família. “A gente fez de tudo para que ela fosse morar com a gente, mas ela não aceitava. Dizia que não iria sair da casa dela”, contou.
Quem a conheceu disse que era muito vaidosa, usava brincos, roupas coloridas, com os cabelos pintados e sempre com um sorriso.
O corpo foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para que parentes façam o reconhecimento.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha.
Sobrinha diz que idosa não queria deixar a casa e viver com os parentes
A reportagem conseguiu contato por telefone com uma das sobrinhas da aposentada. Ela já está se organizando para pegar um voo saindo de São Paulo para acompanhar as investigações e fazer o sepultamento da tia, e lembrou que a aposentada não abria mão de viver em sua própria casa, apesar dos convites dos sobrinhos para que ela morasse com eles. Ela pediu para não ser identificada.
“Estamos chocados com esse crime. Estávamos acompanhando ela todos os meses. A saúde estava debilitada, mas ela tinha uma vida normal. Uma pessoa de idade a gente cuida. Jamais a gente imaginou que isso iria acontecer com ela”, relatou.
A mulher de 63 anos diz que, mesmo distantes, os parentes não deixavam de acompanhar a aposentada.
“A gente mora em São Paulo, uns parentes moram em Belo Horizonte. Ela morava por aí há uns 40 anos. Ela era nossa única tia viva e eu e as primas de Minas tínhamos sempre um carinho grande por ela. A outra prima também. A gente sempre estava por aí”, afirmou.
A sobrinha reforçou que gostaria que a idosa estivesse junto à família. “A gente fez de tudo para que ela fosse morar com a gente, mas ela não aceitava. Dizia que não iria sair da casa dela”, contou.
A sobrinha espera que haja Justiça. “Queremos saber o que aconteceu de verdade e que o culpado ou culpada seja punido. Estou indignada, a gente precisa saber o que aconteceu, quem fez essa barbaridade com ela”, afirmou.
Fica a lembrança de uma mulher tranquila. “A gente nunca está preparado para perder um ente querido, muito menos nessas condições. Vai fazer muita falta”, lamentou.
Fonte: Folha Vitória