O Instituto Nacional de Câncer (Inca) publicou, hoje (10), um alerta sobre o uso de dispositivos eletrônicos para fumantes (cigarros eletrônicos), que funcionam com bateria e possuem diferentes formas e mecanismos, contendo inúmeras substâncias tóxicas, na maioria aditivos com sabores de nicotina, droga que causa dependência química.
De acordo com o Inca, os dispositivos eletrônicos também são responsáveis por vários acidentes por explosões das baterias, que provocam queimaduras, perda de partes do corpo e até morte. O instituto alerta ainda que o líquido, contendo nicotina, pode provocar princípios de incêndio em residências e doença pulmonar severa, caso inalado, principalmente por crianças.
Estudos científicos demonstram que um jovem começar a fumar cigarros convencionais quadruplica com o uso dos dispositivos eletrônicos.
Resolução Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2019 proíbe a comercialização, importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar. O Inca reafirma sua posição à manutenção da medida tomada pela Agência reguladora de saúde.
Matéria alterada às 20h20 para correção de informação no último parágrafo. A resolução da Anvisa que proíbe comercialização de dispositivos eletrônicos é de 2009 e não 2019, como informado inicialmente.
Fonte – Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil /Rio de Janeiro