Polícia Civil diz que dono do local é suspeito de homicídio e irmão de chefe do tráfico de bairro de Guarapari; estabelecimento foi fechado durante uma operação

Uma loja de roupas que vendia produtos falsificados em Anchieta, no Litoral Sul do Espírito Santo, foi interditada na última sexta-feira (5) durante uma operação da Polícia Civil. A corporação disse que o estabelecimento pertence ao irmão de Willian Zanoli, vulgo “Terceirão”, apontado pelos policiais como chefe do tráfico de drogas no bairro Santa Mônica, em Guarapari.

Conforme as investigações, o irmão de “Terceirão” também é responsável por movimentar os valores oriundos da comercialização de drogas na região. O suspeito, que não teve nome divulgado pela corporação, está foragido em razão de um mandado de prisão por crime de homicídio consumado. 

O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari. Segundo a Polícia Civil, mesmo foragido, ele mantinha uma loja no bairro Justiça, em Anchieta. Eram comercializados roupas e acessórios de marcas falsificadas. No dia da diligência, desdobramento da Operação Epílogo, policiais foram até a loja, mas ele não estava no local.

Os policiais civis foram recebidos pela irmã do suspeito, que estava responsável pelo comércio. Além dos itens falsificados, a loja não tinha alvará de funcionamento e, segundo relatado pela investigada, o comércio não emitia notas fiscais das vendas.

Foram apreendidos casacos, camisas, calças, bermudas, calçados, acessórios, cuecas, fones de ouvido, dois terminais de pagamento eletrônico e R$ 320,00. A mulher de 34 anos assinou um termo circunstanciado (TC) pelo crime previsto no artigo 190, inciso I, da Lei 9.279/1996, e foi liberada após assumir o compromisso de comparecer em juízo.

Segundo a Polícia Civil, Willian, o “Terceirão”, apontado chefe do tráfico de Santa Mônica, em Guarapari, foi preso em uma operação da Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Militar do Paraná, em maio deste ano. O detido era um dos principais alvos das forças de segurança do Espírito Santo. Sua transferência depende de decisão judicial.

Fonte: A Gazeta