É o que diz um novo relatório do Pentágono, divulgado nesta sexta (18), e assinado pelos chefes da Marinha, dos Fuzileiros Navais e da Guarda Costeira da maior potência naval do mundo
A Marinha dos Estados Unidos terá de ser mais agressiva em 2021 para conter a as ambições da Rússia e, principalmente, da China.
É o que diz um novo relatório do Pentágono, divulgado nesta sexta (18), e assinado pelos chefes da Marinha, dos Fuzileiros Navais e da Guarda Costeira da maior potência naval do mundo.
“A ordem internacional baseada em regras está novamente sob assalto”, afirma o texto, que aponta uma série de eventos indicadores da mudança no ambiente de segurança global desde 2015.
Enquanto a Rússia, única potência com arsenal nuclear comparável ao dos EUA, segue sendo um “rival determinado”, o documento foca bastante no desenvolvimento da animosidade entre Washington e Pequim
“A China é o único rival com potencial econômico e militar combinado que apresenta uma ameaça estratégica compreensiva de longo prazo aos EUA”, sentencia o Pentágono.
Mas o país de Vladimir Putin, noves fora sua força nuclear, tem flexionado músculos militares com frequência, inclusive no campo em que é considerado mais fraco, o naval. Para responder a críticas da Otan (aliança militar ocidental), mobilizou no começo de dezembro 2 de suas 4 frotas.
A chegada de Joe Biden à Casa Branca em janeiro poderá mudar o tom do confronto, mas dificilmente a percepção militar da situação será alterada.
Na última década, Pequim engajou-se num programa amplo de renovação e expansão de sua Marinha. Colocou dois porta-aviões no mar e tem outros dois em construção.
Fonte: Jornal de Brasília