Vítima e ex-companheiro estavam separados há 4 anos.

O corpo de Monique Jamily Pereira da Silva, de 27 anos, que estava desaparecida desde o dia 8 de agosto, foi encontrado nesta quinta-feira (15), em uma área de mata em Itapoá, no litoral de Santa Catarina. A descoberta ocorreu após uma intensa investigação da Polícia Civil do Paraná, que levou à prisão do principal suspeito do crime, ex-companheiro da vítima, da qual estava separada há 4 anos.

Segundo a polícia, o suspeito, que é natural de Araquari, também em Santa Catarina, viajou ao norte do Paraná para tentar marcar um encontro e reatar a relação. Após a negativa de Monique, o homem passou a ameaçá-la. De acordo com a investigação, ele conseguiu encontrar a vítima no mesmo dia e desapareceu com ela.

Preocupada, a família de Monique registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento, o que deu início às investigações da Polícia Civil. Durante a apuração, os investigadores descobriram que Monique foi morta com um tiro na cabeça pelo ex-companheiro, que colocou o corpo no porta-malas de seu carro e o levou até Itapoá, no litoral de Santa Catarina, a 530 quilômetros de distância, onde o enterrou.

O delegado Thiago Teixeira, responsável pela investigação, revelou que o suspeito confessou o crime durante o depoimento. Segundo ele, o homem estava decidido a reencontrar Monique e forçá-la a reatar o relacionamento, mas diante da recusa, cometeu o assassinato e tentou ocultar o crime enterrando o corpo em uma região isolada de Santa Catarina.

“Ele [preso] disse que ela [a vítima] não aceitou ir para Santa Catarina com ele e começaram a discutir. Nesse momento, determinou que ela saísse do veículo e efetuou um disparo de arma de fogo na cabeça dela”, afirmou Teixeira.

Monique e o ex-companheiro tinham uma filha de 11 anos juntos. A criança mora com a avó paterna e o suspeito, que se mudou para Santa Catarina há cerca de três meses.

O homem permanece preso enquanto aguarda os desdobramentos legais. O caso está sendo tratado como feminicídio, e as autoridades continuam a investigar todos os detalhes que possam auxiliar no processo judicial.

Fonte: Portal Tucumã