João Silva, diagnosticado com Alzheimer, sumiu no dia 1º de novembro após deixar sua residência na Rua José Bonifácio, no bairro Amaral, em Cachoeiro de Itapemirim.

Um exame de DNA confirmou que a ossada descoberta no dia 5 de julho deste ano, na região de Safra, em Cachoeiro de Itapemirim, pertence ao idoso João Silva, de 76 anos, desaparecido desde 1º de novembro de 2023 no bairro Amaral, na mesma cidade.

A filha do idoso, Anne Silva, divulgou um comunicado nas redes sociais na tarde desta sexta-feira (16), anunciando que os restos mortais encontrados pertencem ao seu pai. “Com tristeza, informo que o resultado do exame de DNA confirmou que a ossada encontrada próxima à PRF é de meu pai. Ele faleceu sozinho, perto de uma árvore no matagal próximo à BR, sem sinais de ferimentos traumáticos e a causa da morte ainda é indeterminada”, afirmou o comunicado.

A Polícia Civil informou que foram coletadas amostras de DNA da filha, que foram comparadas com o material da ossada encontrada. As amostras foram enviadas para a Polícia Científica (PCIES) e, com a confirmação da identidade, o caso será conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, que será responsável pela investigação da causa da morte.

Como o idoso desapareceu?

João Silva, diagnosticado com Alzheimer, sumiu no dia 1º de novembro após deixar sua residência na Rua José Bonifácio, no bairro Amaral, em Cachoeiro de Itapemirim. O desaparecimento do idoso mobilizou toda a comunidade local.

Na ocasião, a filha Anne afirmou que estava sem notícias do pai e suspeitava que ele poderia estar em algum abrigo. “Alguém deve ter acolhido ele, ou ele está acompanhando andarilhos. Eu tentava mantê-lo limpo, mas era difícil. Ele não queria tomar banho, cortar o cabelo ou fazer a barba”, disse.

Anne também mencionou ter recebido imagens de câmeras de videomonitoramento do litoral e que havia especulações de que se tratava do idoso desaparecido, mas sem confirmação. “Recebi algumas imagens do videomonitoramento da vila de Itapemirim, mas não eram do meu pai. Houve especulações, mas não há certeza, pois os andarilhos podem ser confundidos devido às condições adversas”, relatou.

Fonte: Folha do ES