Empresário do ramo de som automotivo, Fabricio César Oliveira colecionava armas, carros e respondia por crime de estelionato
Uma vida de ostentação em uma casa que vale milhões. Na garagem, uma coleção de carros importados. Nas redes sociais, Fabricio César Oliveira se identificava como chanceler e comendador.
O milionário morto a tiros pelo próprio filho na garagem da mansão onde morava estava acostumado a receber prêmios. Frequentava a alta sociedade de Valinhos, no interior de São Paulo. Era figura constante nos eventos sociais da cidade.
Um “milionário rumo ao bilionário”, como ele mesmo se definiu na internet. Em uma foto publicada em uma rede social, postou na legenda que se considerava um “milhonario (sic) sem classe”,
O que ninguém imaginava é que, dentro da mansão, além de classe, faltava também a harmonia que se espera de uma família. A menos de uma semana do Dia dos Pais, Fabricio foi morto pelo próprio filho, de 15 anos. O adolescente alegou que queria defender a mãe da violência do pai.
O que o garoto tinha para contar chocou os policiais que atenderam a ocorrência.
Fabricio era empresário do ramo de som automotivo. Apesar da vida de luxo, respondia por crime de estelionato e tinha uma coleção de processos na Justiça. Muitos são cobranças de bancos e até do governo.
Ele também colecionava armas. Oito foram apreendidas na mansão. Entre elas, um fuzil. Foi a uma delas, uma pistola, que seu filho recorreu para atirar nele três vezes. O garoto, e também sua mãe, prestaram depoimento na terça-feira (3), logo após o crime. Ele vai responder em liberdade.
Fonte: R7