Segundo o Ministério Público do Estado, durante o julgamento ficou comprovado que a criança morreu em decorrência de uma meningite
Um casal acusado de matar o filho de 5 anos em Dores do Rio Preto, na região do Caparaó, foi inocentado pelo Justiça. Adeildo Souza da Silva e Luane Monique de Moura Silva respondiam por homicídio qualificado e tortura de Arthur Moura da Silva, que morreu em 2018.
O casal foi a júri popular e, por unanimidade, foram absolvidos do crime. Os advogados de defesa que representam o casal foram procurados pela reportagem e, por nota, afirmaram que a Justiça foi feita após dois anos e seis meses. Eles reafirmaram, ainda, que os réus foram acusados injustamente.
O Ministério Público do Estado afirmou que a prisão foi um equívoco. Durante o julgamento, ficou provado que a criança morreu em decorrência de uma meningite, fato comprovado por laudos médicos.
Relembre o caso
Arthur morava com a família no município de Dores do Rio Preto, na região do Caparaó. Ele morreu em agosto de 2018 após dar entrada no Pronto-Socorro de Guaçuí com diversos hematomas pelo corpo.
Segundo a polícia, o pai da criança teria confessado que agredido o filho, alegando que “ouvia vozes” que o mandavam fazer aquilo. Entretanto, a Polícia Civil concluiu que as lesões corporais que o menino apresentava, ao dar entrada no pronto-socorro, não foram a causa determinante da morte da criança.
No dia em que morreu, Arthur foi levado para um centro espírita, onde foi feita uma oração espiritual na criança. Em seguida, a criança começou a passar mal e foi levada para o pronto-socorro para receber atendimento médico.
A mãe do menino teria participado da morte do menino. Adeildo e Luane foram presos acusados de homicídio qualificado e tortura.
Fonte: Folha Vitória