Mas, apesar de uma cláusula no contrato para adiantar a entrega para este ano, isso depende do desenvolvimento da vacina
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta sexta-feira (2) que 30 milhões de doses da vacina contra a covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, estarão disponíveis no país a partir de janeiro.
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A previsão é um adiamento do cronograma inicial, que estimava a chegada da primeira metade de unidades ainda em dezembro e a segunda no primeiro mês de 2021. Mas, apesar de uma cláusula no contrato para adiantar a entrega para este ano, isso depende do desenvolvimento da vacina, afirma o Ministério da Saúde.
A pasta destaca também que tem acompanhado mais de 200 estudos para buscar a identificação de uma vacina contra a covid-19, com o objetivo de encontrar uma cura efetiva e segura para a doença.
“Não serão economizados esforços para disponibilizar aos brasileiros, tão cedo quanto possível, uma vacina eficaz, em quantidade e qualidade para atender a população”, afirma o ministério em nota.
A análise do registro da vacina da Universidade Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, o primeiro desse tipo no país, deve durar até 60 dias. Em situações normais esse período é de um ano.
OI ministro participou nesta sexta-feira, em Brasília, do lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação, que começa na segunda-feira (5) e vai até o dia 30 de outubro. Em relação à poliomielite, a meta é vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo: crianças de 1 a 5 anos incompletos.
Fonte: R7